Perdão, palavra grega que significa literalmente cancelar ou remir. Normalmente fazemos uma “máxima culpa” contra nossas atitudes equivocadas, ampliamos sua magnitude e, por fim, nos colocamos com uma culpa severa em nossos atos e sem o merecimento do perdão. O auto conhecer-se é a chave para mudanças internas, isto é, permitir a criação de um novo recomeço.
Também, muitas vezes, sobre nós são descarregadas dores alheias que não nos dizem respeito, mas nós as tomamos como se fossem nossas, ou ainda, tomamos uma fala qualquer como ofensa pessoal naquele momento em que estamos frágeis e sensíveis sem que houvesse real intenção de nos magoar. E assim vamos guardando ressentimentos, os venenos do espírito, construindo âncoras negativas atrapalhando o nosso caminhar evolutivo.
Na busca do perdão vamos refletir com carinho:
Eu era, de fato, o alvo?
Houve intencionalidade?
O problema é a atitude do outro ou a minha ferida aberta?
Pode ser meu aquilo que vejo no outro e que me fere?
Ainda existe aquele que fez algo contra mim e que me feriu?
Desfazendo mitos, para podermos nos respeitar e energizar nossa auto-estima.
1. Perdoar não significa esquecer.
Perdoar é reeducação emocional e não perda de memória.
2. Perdoar não significa compactuar com o erro.
Compreensão e concordância são coisas distintas.
3. Perdoar não significa estimular novas atitudes equivocadas. É importante dizer não na hora certa para que não alimentemos a auto-compaixão e auto-piedade que são castradoras de atitudes positivas e transformadoras.
4. Perdoar não significa querer permanecer na sintonia com quem não mais sintonizamos. É preciso exercitar nossa inteligência e auto-estima para que haja aprendizagem e entendimento. A mudança de padrão vibratório é importante para o perdão e auto-perdão.
Para o auto-perdão é preciso coragem para vermos quem somos e para nos acolhermos com carinho e flexibilidade para mudar, isto é, criando um novo recomeço e consequentemente dias mais Iluminados.
Francisco Cândido Xavier, o nosso Chico, falava:
“De mim eu exijo ser
como sei que devo ser.
Aos outros eu permito
que sejam como lhes apraz..."
Com orgulho e alegria de ser Umbandista, Saravá/Namastê!