20 fevereiro, 2011

RAINHA DAS FLORES

OLÁ IRMÃOS DE FÉ!

Hoje venho falar um pouquinho sobre flores e em especial a rosa, muito usada em várias oferendas e amacis (banhos) da Umbanda. Porém, a eleita desse post é talvez a preferida entre todas as cores da flor rosa:

A ROSA VERMELHA

A rosa vermelha é uma planta regida pelos planetas Vênus e Júpiter, associada ao elemento Fogo. Um arranjo de rosa vermelha na casa ou uma vareta de incenso de rosa vermelha produz uma atmosfera de energia pacificadora, alegria e produz vibrações de amor.

É indicada para ser colocada em ambientes onde estejam pessoas depressivas e ansiosas ou com baixa auto-estima. Nos ambientes frequentados por crianças desperta a afetividade e a quietude. 

Para quem está sem sorte no amor, rosas vermelhas e manjericão colocados em infusão até esfriar produzem um banho cheiroso que desperta maior poder de sedução.
A rosa segundo a mitologia greco-romana foi criada pela Deusa das Flores, Clóris/Flora, e consagrada a Vênus/Afrodite. Seu perfume foi presente de Dionísio.

Diz a lenda que originalmente as rosas eram brancas, até que Adônis foi mortalmente ferido e Vênus ao correr em seu socorro, se feriu nos espinhos de um arbusto de rosas brancas,  e o sangue do ferimento imantado com muito amor, tingiu de vermelho as rosas brancas fazendo surgir a rosa vermelha. Por isso, a rosa vermelha quando usada juntamente com a rosa branca é símbolo de união e harmonia.

A rosa já existia na Terra desde o período Paleolítico, em estado selvagem, mas foram os chineses os primeiros a cultivá-las, há cerca de 5 mil anos. O nome "rosa" origina-se de Rodes, ilha grega onde havia profusão dessas flores. Uma flor de aroma inebriante que foi apoderada pelos boticários devido a suas múltiplas propriedades medicinais. No Renascimento a rosa vermelha foi associada ao amor eterno.




Rosas vermelhas ofereço para minhas mentoras Mestras de Luz


Dona Sarita do Oriente
Que com sua serenidade o seu lema é o Amor Universal,
Mestra da Luz do Oriente nos guie pela estrada da evolução espiritual
Dona Sete Encruzilhadas
Mensageira dos caminhos, Mestra em nos retornar a nossa estrada evolutiva da qual nos desviamos,
firma nosso caminhar

COM ORGULHO E ALEGRIA DE SER UMBANDISTA, SARAVÁ! MÃE TANIA

14 fevereiro, 2011

FELIZ DIA DO AMOR

Olá Irmãos de Fé! 

Estou aproveitando por ser hoje dia internacional do amor e também em alguns países o Valentine Day (São Valentim, Dia dos Namorados) para fazermos uma bela reflexão de como anda os porões do nosso coração. 

Uma Mestra de Luz, com quem eu tenho a honra de trabalhar, 
sempre diz:
"Doeu? entristeceu? Amargou? não é amor!!! 
Pois o amor é Luz!
Liberdade! Alegria! Harmonia! Se ame!!!
Para poder atrair para sua vida 
SOL DO AMOR!!!"


Que tal no dia de hoje cada um se auto-presentear 
com um "mimo de amor"?


Recebi por e-mail, essas sábias palavras, que transcrevo abaixo, psicografadas pelo médium Fernando Sepe ditadas pela Vovó Dita.

Mironga de Preto Velho para problemas afetivos

"Mironga é como chamamos o feitiço de Preto Velho, a mandinga em favor aos filhos que os procuram. Aqui vão algumas mirongas que essa nêga véia tem a ensinar para resolver as dificuldades do coração. Leia tudo com muita atenção e principalmente, aplique isso no seu dia-dia. 


Grande é a força dessas pequenas dicas...

01 – Aprenda a viver sozinho. Caso você não consiga nem viver consigo mesmo, como poderá levar felicidade e alegria para outra pessoa? Primeiro relacione-se com seu eu interior. Depois busque alguém.

02 – Assuma a responsabilidade pelo seu relacionamento. Não é magia, inveja, ciúmes de terceiros, etc, que irá separar aquilo que o amor uniu.

03 – É claro que também nenhuma simpatia, reza ou trabalho irá unir ou “amarrar” aquilo que a falta de carinho desuniu.

04 – Simplificando: quem procura as coisas ocultas para resolver problemas sentimen­tais é imaturo. Ruim do juízo e doente do cora­ção.

05 – Desapegue-se! Ser humano é um bicho apegado. O único problema: amor é um senti­men­to livre. Um eterno querer bem. Um carinho incondicional. Quase um sentimento de devoção. Se você “gosta” tanto de alguém, que prefere ele “morto” do que feliz com outra pessoa, escute: Isso não é amor! Simples ilusão disfarçada...

06 – Aprenda que ninguém irá te completar!!! Você já é completo!!! Mas quando um relacionamento é calcado no mais puro amor, muito do amado vive no amante, e muito do amante pra sempre viverá no amado. Quer milagre maior que esse?

07 – Melhor sozinho do que mal acompanhado! Sabedoria popular, mas o que tem de doutor e doutora que não consegue entender isso.

08 – Ponha o pé no chão e esqueça essa história de alma gêmea. Pare de enfeitar suas próprias desilusões com devaneios ditos espiritualistas. Encare a realidade de frente!!!

09 – A vida vai passando, com ele/ela, ou sem ele/ela. E a morte se aproximando...

10 – Por isso, vão viver a vida meus filhos! Quem sabe ela não está guardando um presente para vocês? Não existe mironga maior que essa..."

Vó Dita - 11/02/2007

Com orgulho e alegria de ser Umbandista, Saravá/Namastê!

01 fevereiro, 2011

BÁLSAMO DO SENHOR TEMPO


Olá Irmãos de Fé!
No texto bíblico atribuído ao 
Rei Salomão... 


Salomão era filho do Rei Davi. Seu nome, Salomão, vem derivado do hebraico Shalom (paz), e do Árabe Sulaymam (amado). Foi figura de destaque na tradição judaico-cristã, citado na Bíblia e no Alcorão. Consta que esteve presente no Egito, onde teria sido iniciado nos Pequenos e Grandes Mistérios em Menfis, desenvolvendo um imenso conhecimento das doutrinas secretas da Cabala. A ele se deve um dos símbolos cabalísticos mais conhecidos e usados, o Signo de Salomão. É considerado como o homem mais sábio e rico da humanidade.

... nos emana uma grande lição sobre o Senhor Tempo.


Salomão escreve que tudo tem o seu tempo determinado, e que há tempo para todo o propósito sob o céu. Há tempo de nascer e tempo de morrer. Tempo de plantar e tempo de colher o que se plantou. Tempo de derrubar e tempo de edificar. Tempo de chorar e tempo de rir ou de dançar.


Tempo de abraçar e tempo de afastar-se. Tempo de buscar e tempo de perder. Tempo de guardar e tempo de lançar fora. Tempo de rasgar e tempo de costurar. Tempo de calar e tempo de falar.

É uma sábia avaliação do ritmo e das leis que regem a vida. Nascemos quando precisamos de mais uma experiência na Terra. E devemos deixar o corpo, no momento exato em que já cumprimos nossa missão na Terra. Nem antes, nem depois, mas no exato momento em que Deus nos convida a voltar para a nossa Casa celeste.

Há a hora certa para falar: é quando nos dispomos a consolar o que chora, a emprestar um ombro amigo, a dar um bom conselho. Há o momento de silenciar, quando basta segurar a mão de alguém e transmitir solidariedade. E há o momento de calar, para não ofender, magoar, maltratar. Há o momento de plantar e o de colher. Não podemos esquecer que tudo o que semearmos livremente, seremos obrigados a colher mais tarde.

O filho da Umbanda sabe, ou melhor, deveria saber, respeitar o tempo do Tempo! Na verdade, as grandes dificuldades acontecem quando se tenta passar por cima do tempo.

É uma Lei Universal chamada Causa e Efeito: a vida nos devolverá na exata medida do que fizermos. A vida requer olhos atentos. Não apenas os olhos físicos, mas as janelas da alma que são capazes de identificar necessidades e potenciais nossos e alheios. As almas sensíveis reconhecem a hora certa de agir.

Nos cabe entender que nada acontece sem que o Pai saiba e permita. Embora debaixo do Sol, no nosso Planeta Azul, haja mais impiedade que demonstrações de amor, mais iniquidade que justiça, acredite!!! Tudo está correto e seguindo a vontade Divina.


Isso é tranquilizador. Devemos antes de tudo, administrar nosso tempo, tentando seguir em perfeita harmonia com o Tempo Cósmico, pois assim, conseguiremos nos tornar pessoas mais harmoniosas com o Todo.

ESTRELA DE DAVI  
SELO DE SALOMÃO

Estrela de Davi, conhecida também como escudo supremo de Davi, é um símbolo em forma de estrela formada por dois triângulos sobrepostos, iguais, tendo um a ponta para cima e outro para baixo. Outro nome dado a este símbolo é "Selo de Salomão".

Esotericamente o triângulo que aponta para cima, é o Karma ativo, a luz parte da ponta, se abrindo em leque para baixo. Também para a Umbanda está relacionada com duas mãos postas voltadas para cima, em oração aos Senhores da Luz, reproduz a elevação cósmica, o espiritual.

O triângulo voltado para baixo, significa a lei da execução, o karma passivo, na Umbanda o triângulo negativo são mãos postas voltadas para baixo, em relação aos Senhores da Forma, plano concreto, a matéria.

A união dos dois triângulos resulta no Hexagrama, que é a Harmonia dos opostos. Simboliza a reencarnação do homem na terra, o resgate e a ascenção, o espiritual e o carnal.


No tique-taque das Horas a Umbanda nos avisa:
"Tudo tem seu Dia, 
tudo tem a sua Hora." 
Saravá, Senhor do Tempo.

Com Orgulho e Alegria de ser Umbandista, Saravá/Namastê! 

DA RUDEZA AO RESPEITO À VIDA

Sacrifício de Animais

Olá Irmãos de Fé!

Sacrifício é a prática de oferecer alimento, ou a vida de animais ou pessoas às divindades, como forma de culto. 

O termo deriva dos radicais ‘sacro' e ‘oficio', ou seja, "oficio sagrado." 

Os motivos para a prática de sacrifícios são variáveis, conforme o sistema de crenças de cada religião. Em algumas religiões, a palavra utilizada para sacrifício está associada à palavra "aproximação", pois acreditava-se que o sacrifício aproximava o devoto de sua divindade.

Alguns povos no passado acreditavam que parte do poder dos "deuses" só podia ser conservado às custas de constantes sacrifícios. Outros acreditavam que os sacrifícios não interferiam no poder dos "deuses", mas sim os agradavam, de forma que colocavam o devoto em posição de negociar algum favor.

Havia também sacrifícios para aplacar a ira dos "deuses." Animais ou seres humanos podiam ser ofertados como forma de expiar pelos pecados da comunidade. Os sacrifícios desempenhavam função social importante dentro de certos sistemas, pois eram uma forma do devoto oferecer alguma contribuição à instituição religiosa, uma forma de prover alimento para os sacerdotes e para os mais pobres. Dessa forma, após serem oferecidos aos "deuses", os animais eram consumidos pelos devotos, pelos sacerdotes ou distribuídos aos pobres.

Os sacrifícios eram práticas diárias nas mais avançadas sociedades americanas pré-colombianas, sendo que algumas destas sociedades praticavam o sacrifício de seres humanos. A sociedade hebréia, os pagãos (termo para referir aos não batizados) de todos os continentes, os romanos, os gregos, os muçulmanos e as religiões derivadas dos cultos africanos, todas recorreram ou recorrem ao sacrifício de seres vivos.

Os sacrifícios na sociedade Hebréia

O primeiro sacrifício de animais citado na Bíblia foi realizado por Abel (Gen. 4:4), no entanto, este sacrifício e o realizado por Noé (Gen. 8:20) precedem o advento da religião judaica. 

Dentre os patriarcas, Abraão ofereceu um sacrifício de carneiro (Gen. 22:13) e Jacó é descrito como oferecendo dois sacrifícios, embora o texto não especifique o que tenha sido ofertado (Gen. 31:54 e Gen. 46:1). 

O sacrifício de animais parece não ter sido estranho aos israelitas na época de escravidão no Egito (Êxodo 3:18), embora não haja evidências de que isto fosse praticado neste período. Já na época do êxodo do Egito, os israelitas foram proibidos de imolar animais exceto como ofertas sacrificiais. Uma pessoa que abatesse um animal sem ofertá-lo no tabernáculo era considerado culpado por sua morte (Lev. 17:3-4). 

Já em Israel, os sacrifícios passaram a ocorrer no pátio do Grande Templo, em Jerusalém. (Lev 17:1-9, Deut. 12.5-7). Esporadicamente, outros lugares que não o Templo eram utilizados para sacrifícios (Juizes 2:5; Juizes 6:18-21, 25 e 1 Reis 18:23-38). O livro de Levítico descreve em detalhes quais tipos de oferendas podiam ser oferecidas em cada ocasião e de que forma o sacrifício deveria ocorrer. As oferendas eram derivadas de vegetais (farinha, azeite, trigo torrado, bolos, incenso, vinho), animais (bois, cabras, carneiros, pombas, rolinhas) e em alguns casos minerais (sal).

Os sacrifícios eram classificados como:

Sacrifício de expiação pelo pecado (Lev 4 e Lev. 6:24-30): Dependendo de quem cometeu o pecado e das condições em que fora cometido, eram ofertados novilhos, bodes ou cabras.

Oferta pela culpa ou holocausto (Lev. 5, Lev. 6:1-13 e Lev. 7:1-10): Eram ofertados carneiros, cordeiras e cabritas, mas os menos abastados podia ofertar pombas, rolas ou mesmo farinha (fermentada ou não).

Sacrifícios pacíficos ou de ação de graças (Lev 3; Lev. 7:11-20): Era um sacrifício queimado para agradar a Deus. Eram sacrificados bois, cabras e carneiros, mas também bolos de farinha com azeite, não fermentados.

Oferta de manjares (Lev. 2:1-11 e Lev. 6:14-23): Era um sacrifício queimado para agradar a Deus. Eram usadas preparações a base de vegetais não fermentados e sal.

Ofertas de primícias (Lev. 2:12-16): O propósito era agradecer pela abundância da colheita. Eram oferecidos os primeiros grãos coletados, ainda verdes, azeite e mel.

Maimônides (1135-1204) explica que os judeus na verdade não tinham a necessidade de realizar sacrifícios para Deus, mas isto passou a ser praticado em Israel por influência das tribos pagãs que viviam ao redor. Estes povos utilizavam estes rituais como forma de aproximar-se de suas divindades. 


De acordo com Maimônides, se um sistema não houvesse sido criado para que os israelitas praticassem rituais semelhantes aos pagãos para se aproximarem de seu Deus, possivelmente sacrificariam para "deuses estrangeiros." Maimônides concluiu que a decisão de Deus de permitir sacrifícios era uma concessão às limitações psicológicas do homem, e não uma necessidade religiosa real.

De fato, na Biblia há muitas passagens que mostram que o Deus de Israel na verdade buscava pelas orações e o sincero arrependimento, e não o sacrifício:

"Sacrifícios e ofertas não quiseste; abriste os meus ouvidos; holocaustos e ofertas pelo pecado não requeres." (Salmo 40:6).

"Pois não te comprazes em sacrifícios; do contrário, eu tos daria; e não te agradas de holocaustos. Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus." (Salmos 51:16-17).

Os sacrifícios foram abolidos há dois mil anos da sociedade hebréia, sendo substituído por orações.

Sacrifícios no Cristianismo

O cristianismo, como religião, jamais utilizou como prática o ritual de sacrifícios, mas cristãos primitivos sem dúvida praticavam sacrifícios no Templo de Jerusalém até sua destruição no ano 70 d.C. 

Portanto cristãos e judeus deixaram de praticar sacrifícios de animais na mesma época. Há, no entanto, resquícios de práticas sacrificiais pagãs européias na tradição católica (touradas), o que mostra que pelo menos no início da cristianização da Europa, estes sacrifícios foram continuados, até sua definitiva incorporação à nova religião.

Na teologia cristã moderna, os sacrifícios não tem lugar, visto que, Cristo ofereceu-se como sacrifício universal. A mera fé nisto conduz o devoto à salvação. No entanto, o culto e a eucaristia são práticas que remontam ao sacrifício, sendo a hóstia (no caso católico), a oferenda de carne. O simples fato de Jesus haver sido considerado uma oferenda válida mostra, porém, que o cristianismo aceita, teologicamente, a validade dos sacrifícios. Com efeito, o cristianismo não faria sentido sem a ideia de que Jesus serviu como um cordeiro sacrificial, para expiar pelos pecados do mundo.

Sacrifícios no Islã


O período de peregrinação à Mecca (Hajj) é marcado por um rito sacrificial denominado Eid-ul-Adha (comemoração do sacrifício). Este sacrifício lembra que Abraão esteve prestes a sacrificar seu filho (que, de acordo com a tradição muçulmana não era Isaque, mas Ismael). 


Após as orações, aquele que tem condições leva um cabrito, uma cabra, uma ovelha, um camelo ou uma vaca, para serem sacrificados. A carne destes sacrifícios é compartilhada com a família e os amigos, e um terço é dada aos pobres. Todos estes preceitos estão contidos na Surata Al-Hajj (o capítulo do Al-Corão que trata da peregrinação à Mecca).

No Al-Corão (22:37) está explicado que Deus não se beneficia da carne nem do sangue dos animais que são sacrificados, mas que a fé do devoto e sua boa intenção é que são considerados. 

O animal deve ser abatido tendo sua jugular cortada e seu sangue drenado. Não é permitido dar marretadas, eletrochoques ou perfurar o animal com qualquer objeto. Esta carne, apenas assim é considerada Halal, própria para consumo.

Sacrifícios no Hinduísmo

O Yajurveda, um dos quatro Vedas, contém grande parte da liturgia e dos rituais necessários para a prática religiosa hindu. Isto inclui os ritos sacrificiais. No período de 1000 a.C. a 800 a.C., o hinduísmo passou a basear seu sistema de crenças na constante necessidade de sacrifícios. A população podia consumir a carne apenas de animais abatidos por Brâmanes (Sacerdotes). 

Neste período surgiu no hinduísmo o sistema de castas, o conceito de reencarnação e a concepção de que almas animais podiam evoluir até a condição humana.

Textos como o Ramaiana e outros demonstram que os sacrifícios de animais eram comuns na prática religiosa hindu. No século VI a.C., no entanto, devido a pressões ecológicas e o advento de novas concepções religiosas, os sacrifícios foram abandonados em sua maior parte. Neste período, seguindo o desprezo pelos sacrifícios, a salvação da alma passa a estar atrelada às boas ações do indivíduo, entre elas evitar causar mal aos animais.

Por não ser, no entanto, uma religião organizada, o hinduísmo permite uma variedade de rituais nitidamente destoantes. Ao passo que na maior parte dos lugares os Templos abriguem animais desamparados e os devotos lhes ofereçam alimentos como parte de seu rito, em outras regiões mais isoladas e menos abastadas animais e mesmo seres humanos continuam a serem sacrificados.

Isto é especialmente verdadeiro nos Templos dedicados à deusa Kali: Em 14 de junho de 2003 um homem tentou sacrificar sua filha no Templo de Kamakhya, tendo sido detido pelos Sacerdotes e preso pela polícia. Na aldeia de Parsari, distrito de Sagar, em Madhya Pradesh, um Sacerdote hindu foi preso em 27 de março de 2003 por sacrificar um homem. Embora sacrifícios humanos sejam proibidos, eles continuam a acontecer na Índia.

Sacrifícios eram também praticados em outras antigas religiões da Ásia. Confúcio descreve a existência de sacrifícios na China do século VI a.C.

Sacrifícios pagãos

O sacrifício de animais e seres humanos foi praticado por pagãos de todos os continentes. Muito se tem discutido sobre a condição dos Druidas (Sacerdotes Celtas), se eles eram pessoas pacíficas e simpáticas ou, como nos queriam fazer crer os romanos, bárbaros sanguinários. 

É possível que tenham sido ambos, um pouco dos dois. Há evidências arqueológicas de que na religião celta havia sacrifícios de seres humanos, ainda que raramente. Os relatos de historiadores romanos e cristãos a esse respeito, embora provavelmente exagerados, dão alguma idéia da forma como esses rituais ocorriam.

Já com relação aos astecas, sabe-se que praticavam rituais de sacrifício humano praticamente diários. Esta era a forma que encontravam para aplacar a fúria do "deus Huitzilopochtli", representado pelo Sol, e desta forma evitar catástrofes. Isto os colocava em constante guerra com seus vizinhos, pois com o intuito de evitar o sacrifício de seus próprios, sacrificavam-se prisioneiros de guerra. Da mesma forma, os sacrifícios eram praticados na sociedade maia.

Sacrifícios eram praticados na cultura cretense minóica, pré-helênica, mas é possível que não como parte dos ritos diários, mas em casos especiais como para aplacar a ira dos "deuses" durante desastres naturais. Os sacrifícios durante este período evidenciam-se, além da arqueologia, pela perpetração de lendas relativas aos minóicos, como aquela em que a cidade de Atenas precisava enviar todos os anos sete rapazes e sete moças para Creta, para serem oferecidas ao Minotauro. Gregos e romanos ofereciam sacrifícios, principalmente de animais, em honra dos "deuses."

Sacrifícios nas religiões africanas

A maioria das religiões africanas ainda pratica o sacrifício de animais e, em casos mais velados, também de seres humanos. Na antiga religião Zulu, ainda praticada na África do Sul, pessoas podem ser mortas não como parte de um sacrifício ritual, mas para que alguma parte de seu corpo seja utilizada como medicamento (Muti). 

Nesta forma de medicina, o pênis de um menino pode ser requerido pelo sangoma (curandeiro) para elaborar um elixir contra a impotência ou o estupro de uma virgem pode ser necessário para curar alguém de AIDS. Os ritos sacrificiais africanos, trazidos para a América do Sul e Caribe no período colonial, ainda são praticados em muitas comunidades.

No Candomblé, o sacrifício de animais é praticado pelo Axogun ou pelo Babalorixá. O primeiro que deve receber os sacrifícios é Exu, a quem é oferecida uma galinha. Em seguida o Orixá que se pretende contatar recebe sua oferta, sempre um animal quadrúpede. Após morto e oferecido no ritual, o animal é consumido pelos devotos e seu couro pode ser utilizado para a confecção de instrumentos musicais. No Candomblé o sangue não apenas é vida, pois possui uma energia elementar. O sangue e as vísceras dos animais tem o objetivo de produzir axé, energia vital. Apesar disto, há seguidores do Candomblé que opõem-se à pratica de sacrifícios de animais.


Irmãos de Fé!

Na Umbanda não há sacrifício de animais. 
Nós Umbandistas seguimos as Leis de respeito total à Natureza, 
nosso Livro Sagrado e a todos os seres que fazem parte dela. 

Os animais são nossos companheiros na estrada da eterna evolução. 
Como anunciou o Caboclo das Sete Encruzilhadas, através de seu médium Zélio de Moraes em 15 de novembro de 1908.

Umbanda é caridade, é Luz e tem como seu 
Mestre Supremo, Jesus. 
Portanto ser Umbandista é amar a vida!!!

Nós Umbandistas, ou qual seja sua a religião, 
ou os que não praticam qualquer religião, 
devemos ter como um princípio claro e definido, 
que o movimento contra os sacrifícios, 
jamais deverá ser um movimento antirreligioso 
ou contra uma religião específica.



Devemos trabalhar, sim, em favor ao direito à vida de todos os seres integrantes da Natureza. 

Devemos respeitar a liberdade de culto e de fé, mas esse respeito não justifica ficarmos calados em relação a nossa visão ética desenvolvida pela evolução de nossas consciências, contrária a essas práticas, referentes à supressão da vida através do uso de sacrifícios. 

Queremos dizer que não somos superiores nem inferiores, e que também descendemos de povos e religiões que sacrificaram animais. 

Devemos dizer que o sacrifício de animais pode hoje fazer parte dos rituais de certas religiões, mas que não precisaria ser assim, pois em outros lugares, a mesma religião é praticada e animais não são mortos em sacrifício ritualístico.

Aquele que combate o sacrifício de animais, desmerecendo a fé de um ser humano, não consegue perceber que a utilização de animais para outros ‘sacrifícios' (indústria de cosméticos, pesquisa, indústria alimentícia...) pode ser considerado tão ou mais sanguinário e cruel. 

Opondo-se ao sacrifício ritual, muitas pessoas não veem problema em consumir a carne de um animal abatido dentro de uma instituição que preze por seu "bem-estar". 

Porque se dentro daquela crença religiosa, o sacrifício de animais agrada a um "ser divino"; aquele que condena esse ritual, mas não condena o ritual diário em torno da mesa carnívora, em verdade, se coloca como um "ser mais do que divino", à quem o "sacrifício" de animais para satisfação do apetite não fere nenhum conceito moral.


Irmãos de Fé! 
A Umbanda nos acena com a Luz da Fraternidade onde a rudeza dos instintos ficou nos pretéritos da Escola da Vida!

Com Orgulho e Alegria de ser Umbandista, Saravá/Namastê! 

SARAVÁ XAMÃS DA UMBANDA

Olá Irmãos de Fé! 

Embora saibamos que não eram somente os índios que praticavam a magia xamânica, foram eles, principalmente, que a tornaram conhecida.

Xamanismo pode ser definido como um conjunto de práticas antigas que visam o autoconhecimento e a sintonia com os poderes da natureza, através da meditação e de conhecimentos ancestrais. 

Vários espíritos que utilizam as práticas xamânicas se apresentam na Umbanda, trazendo seus conhecimentos milenares na prática da cura, restabelecendo a saúde espiritual, mental, emocional e física.

As origens do Xamanismo em certo são desconhecidas, mas estudos indicam que foi na Era da pedra, quando o homem passou a ter conhecimento de práticas religiosas.


O Xamanismo atualmente é praticado por diversas culturas e povos, como exemplo os esquimós (Inuits), índios da América do Norte e do Sul, Oceania, Austrália, Sudeste Asiático, Índia e China.


A prática consiste em entender o ser humano, o modo como interage com ele mesmo, com a natureza e com o povo que o cerca.

O Xamanismo pode ser considerado como religião, um “Religare”, no entanto, não tem um conjunto de práticas e regras, ou até mesmo algum Mestre superior, em que o praticante se espelha. Mas tem suas tradições de acordo com as mudanças culturais e locais.

O Xamã é uma pessoa de poder e dominância na sociedade, mas não é considerado como santo. Ele tem apenas o conhecimento a mais que os outros não tem, que conquistou pelos estudos e dedicação, e por isso merece o respeito. O Xamã através do conhecimento que possui entende a dinâmica da cura da terra e seu ciclo.


Animais de poder no Xamanismo

O animal de poder auxilia o Xamã no seu caminho e na sua descoberta.

Aquáticos e anfíbios = elemento água
Répteis = elemento terra
Pássaros = elemento ar
Mamíferos = elemento fogo

Os animais da água são frequentemente os guardiões de nossos sonhos, guardam conhecimentos e facilitam projeções astrais. 


Os anfíbios nos ensinam a refletirmos para aprendermos a usar as emoções (água) construtivamente (terra).

O Reino dos pássaros é o ar que interliga o Paraíso com a Terra. São os pássaros que se movem entre ambos. Fazem o caminho entre a espiritualidade e a matéria. O ar em movimento é o vento que simboliza o movimento e a capacidade de voar, nas asas da inspiração, intuição e criatividade.

Os insetos reúnem habilidades para voar, espalhar, a adaptabilidade, a armadura, a reprodução, organização, fertilização.


Os répteis são os guardiões dos registros da Terra, ensinam a capacidade de sobrevivência.

Os do elemento fogo nos remetem a energia do prosseguir, da iniciativa, do propósito. 


Com Orgulho e Alegria de ser Umbandista, Saravá/Namastê!