17 fevereiro, 2012

É CARNAVAL, EU SOU DA LIRA E NÃO POSSO NEGAR!


 Olá Irmãos de Fé! 


Vamos com leveza, responsabilidade e principalmente alegria refletir um pouquinho sobre esta festa contagiante e marcante do nosso povo e país. Nós Umbandistas podemos sim também brincar o carnaval!


Basta usarmos as Leis que aprendemos com os Mentores espirituais da Umbanda. E a que bem se aplica ao evento é: “Toda ação gera uma reação”, em consequência uma ação de alegria e música vibrada com positividade só vem alegrar e fazer bem a alma.

     

Lembrando que o carnaval é um fenômeno social anterior a Era Cristã, assim como atualmente é uma tradição em vários países como, França (Nice), Itália (Veneza), EUA (Nova Orleans), onde também celebram o carnaval anualmente. 

Na antiguidade o carnaval no Egito, na Grécia e em Roma era uma festa em que as pessoas se reuniam nas ruas das cidades usando enfeites da época para beber vinho, dançar, cantar em uma comemoração de cunho religioso ligado a fertilidade do solo. Uma espécie de culto agrário, em que os foliões comemoravam a boa colheita, o retorno da primavera e a benevolência dos deuses.


Com a criação dos preceitos da religião católica a partir do século IV, várias tradições pagãs (não cristãs) foram combatidas. No entanto, a fidelidade a essas comemorações festivas populares dificultou a adesão ao catolicismo, e também a repressão total pela Igreja Católica a essas comemorações religiosas em louvor às farturas da terra. 



Por isso, a Igreja Católica foi forçada a “consentir” e a “cristianizar” certos costumes pagãos, para uma adesão maior do povo aos seus preceitos. Na realidade estes "ajustes", hora positivos, hora negativos sempre foram implementados através do sincretismo por todas as religiões constituídas aqui na Terra. 



Assim, o carnaval acabou sendo permitido, o que serviu como “válvula de escape” diante das exigências severas da Igreja Católica aos seus seguidores em relação as penitências e abstinências após as festas de carnaval por 40 dias, cobradas na Idade Média aos cristãos/católicos no período da quaresma. 


Os festejos de carnaval chegaram ao Brasil, no início do século XVII, trazido pelos portugueses pelo nome "ENTRUDO". A origem da palavra "CARNAVAL" tem duas possibilidades: 


- "carrus navalis" = "carros navais" com enormes tonéis de vinho que durante as festas em honra a Baco, deus do vinho, conhecido entre os gregos como Dionísio, era distribuído ao povo em Roma.

- origem religiosa, o termo "carnaval" teria origem no latim carnevale, significando "suspensão da carne". Carnaval seria, portanto, a designação do período imediatamente anterior ao jejum de ingestão de carne por 40 dias que os católicos devem cumprir.

Com o passar do tempo e interpretações equivocadas, o período de carnaval ficou marcado por ser um período onde os excessos são bem vindos, assim, muitas pessoas acabam expondo suas tendências (porões) de cunho negativo na mente e no íntimo, ocorrendo uma espécie de desbloqueio em que todas as barreiras morais e sociais se neutralizam, e elas entram em clima de “vale tudo” (álcool, drogas, sexo exacerbado). Como se fosse uma "compensação" pelo “comportamento exemplar" de todo o resto do ano. 


Alegam que “merecem ser “felizes” por um dia e caem na folia, comprometendo sua integridade física e espiritual e, às vezes, levando os próximos afinizados em atos de imprudência com reflexos negativos. O campo vibratório destas pessoas, totalmente desequilibrado, torna-se propício à atuação dos quiumbas, espíritos obsessores e zombeteiros, afinizados com as vibrações enfermas exaladas por elas, vampirizando os foliões invigilantes através dos portais que se abrem das regiões profundas e obscuras.

Em contrapartida, muitos se divertem e brincam sadia e equilibradamente, não sentem necessidade de “sair do sério”. O carnaval para o Umbandista é um momento de reflexão, descanso e descontração, sair um pouco da rotina de trabalho, estudo, podendo brincar sim o carnaval de uma maneira saudável e alegre, se respeitando e respeitando os outros, sem abusos de bebidas, sem ingerir drogas, e se resguardando, pois estarão conscientes que os locais da “folia” estarão densos e pesados por emanações de todo tipo de pensamentos das pessoas em desequilíbrio. O que na verdade, ocorre em diversas ocasiões onde estejam reunidos grandes grupos, onde a emoção desregrada prevalece à razão.

Por este motivo as Casas de Umbanda realizam vários procedimentos como banhos, passes, limpezas e oferendas aos Exus Guardiões que patrulham a crosta terrestre, que tem por função impedir que essas energias doentias invadam o espaço daqueles que não comungam com tais comportamentos. 

Os Umbandistas não estão proibidos de brincar o carnaval, mas se faz necessário que tenham responsabilidade consigo mesmos. Afinal, nosso corpo é o nosso Templo Sagrado. 

Devemos manter iluminado (vela) nossos Anjos de Guarda e redobrar a vigilância, através dos pensamentos positivos e orações, nos blindando das energias negativas que possam estar ao nosso redor. Podemos nos divertir, sendo criteriosos quanto ao tipo de local e atividades que frequentamos, e nos afastando quando através da nossa sensibilidade mediúnica percebermos o ambiente pesado. 


Bom senso e discernimento são essenciais nessa época! 
Como dizem nossos zelosos Guardiões da Egrégora 8:

“Botar as barbas de molho um pé atrás, 
é sábio em qualquer hora."  

"DIVIRTA-SE COM ALEGRIA E SEGURANÇA! 
É CARNAVAL E ESSA ENERGIA PODE 
E DEVE SER USADA COM RESPONSABILIDADE! COMO? 
USANDO O NOSSO MENTAL CONECTADO PELOS PENSAMENTOS POSITIVOS COM AS ENERGIAS DO POVO DA LIRA, NOS DANDO A GUARDA E O AXÉ DA ALEGRIA MÁGICA DA MÚSICA"


COM ORGULHO E ALEGRIA 
DE SER UMBANDISTA, SARAVÁ! MÃE TANIA