Olá Irmãos de Fé!
Hoje faço algumas considerações em relação a um dos Tripés da roupagem fluídica tão sabiamente apresentada pela nossa Umbanda - a Linha dos Pretos Velhos - o braço amorosamente doutrinador da nossa Religião.
Essa Linha representa a Humildade e a Simplicidade, pois muitos espíritos que se apresentam como Pretos Velhos em outras encarnações foram doutores, filósofos, matemáticos, reis, monges orientais e tantas outras experiências quando encarnados tiveram.
É sabido que um espírito desencarnado pode apresentar-se da forma que lhe aprouver, conforme a sua evolução, portanto um Preto Velho que foi um filósofo ou um médico em outra encarnação como tal poderia se apresentar.
Mas trabalhando na Sagrada Umbanda se utiliza da forma Preto Velho nos ensinando que a Fraternidade é a bandeira da erradicação dos preconceitos criados pela Humanidade.
Por esta verdadeira humildade fraterna é que os Pretos Velhos são considerados a Falange mais doce, a mais simples e a mais humilde das Falanges, que fazem parte da Umbanda. São também os mais pacientemente amorosos, sempre prontos a perdoar, a por “panos quentes”, preferindo eles dar grandes voltas para chegar a um objetivo do que ir diretamente a ele, se isto for causar mágoa em alguém.
Esta Falange tem como companheiros de trabalho as almas (espíritos desencarnados à procura de luz), que eles, em sua sabedoria infinita ajudam, dando-lhes tarefas e ensinando o caminho da verdadeira caridade, preparando-as para uma futura reencarnação.
Lembrando, Irmãos de Fé que quando falamos em escravos estamos nos referindo a qualquer tempo e espaço em nossa Orbe, pois desde que fomos Criados, devido à escolhas rudes de nossa parte, escravizamos nossos irmãos de jornada, imbuídos por sentimentos de baixíssima vibração, os quais passamos nossas encarnações aprendendo a desapegar, e consequentemente evoluir.
Em 13 de maio, Dia da Abolição da Escravatura no Brasil, em que comemoramos a ilusão da liberdade na matéria, presto minha homenagem a todos os Pretos Velhos que nos cuidam na Umbanda e em especial a este Mestre de Luz, Pai Francisco de Aruanda, que me acompanha ao longo da minha jornada, ensinando que a liberdade começa no espírito, na absoluta simplicidade do amor, Saravá/Namastê.
COM ORGULHO E ALEGRIA DE SER UMBANDISTA, SARAVÁ/NAMASTÊ!
