06 dezembro, 2011

MESTRE JESUS

Olá Irmãos de Fé!
Passo para vocês alguns tópicos em relação 
ao nosso Mestre e Médium Supremo,
 Jesus, sincretizado com a vibração da Fé Oxalá.

Sua imagem é a de Jesus Cristo sem a Cruz 
e sua cor é a branca. 

Oxalá é considerado o Orixá maior na Umbanda porque é capaz de atuar em todos os Elementos e Vibrações através dos outros Orixás.
JESUS

O Cristianismo o reverencia como Deus feito homem. Xamãs indígenas, cabalistas, judeus e muçulmanos o consideraram um Mestre. Indianos o reverenciaram como um Siddha (perfeito) ou até um Avatar (encarnação Divina). Sua figura sempre fascinou os Homens em todas as épocas. Quase tudo o que sabemos de Sua vida vem das narrativas dos Evangelhos (do grego - Boa Nova). 

Mas foram muitos os Historiadores e Teólogos que contestaram esses textos. Essas escrituras, os chamados Evangelhos, receberam influência de um gênero literário muito comum à época que misturava história, lendas e doutrinas. Também é forte, nos Evangelhos, a influência das antigas tradições judaicas, mitologia greco-romana e oriental e correntes esotéricas do primeiro século depois de Cristo.


O NASCIMENTO DE JESUS

Jesus nasceu quando as terras que hoje pertencem a Israel e Palestina, estavam sob o domínio dos romanos. Ele nasceu sob o reinado de Herodes, viveu em locais governados por seus filhos e morreu sob o poder do romano Pôncio Pilatos. 

O dia em que comemoramos o nascimento de Jesus, o Natal, não é realmente a data de seu nascimento. Dia 25 de dezembro era uma data especial no calendário dos cultos de Roma. Era o dia do “Festival Pagão do Sol Invencível”, que comemorava o triunfo do Astro-Rei. Os primeiros cristãos associaram as qualidades do Sol a Jesus, por isso a escolha da data, que deve ter sido instituída por volta de 330 d.C. 

Hoje se sabe que Jesus nasceu antes do ano I, da Era Cristã, provavelmente entre 8 e 6 a.C. Existe uma passagem no Evangelho de Lucas que diz que o nascimento de Jesus se deu na época do recenseamento feito pelo imperador César Augusto. Historiadores concordam que a data provável desse censo foi entre 8 e 6 a.C.

JESUS – O HOMEM

O Cristo encarnado como homem na Terra. Em todas as escolas de tradição oriental os Mestres costumam dizer aos seus discípulos que “Todo Homem possui uma centelha Divina que emana do Verbo Divino." 

Para se tornar "Cristo", basta desenvolver essa centelha. Jesus assim o fez, e como homem encarnado atin­giu a máxima evolução. O Verbo manifesta seu princípio em algum ponto do espaço mas não deixa de estar no Absoluto. Mas esse princípio, quando encarnado, aceita todas as condições da existência na Terra, como o esquecimento do Plano Divino e a angústia do abandono do Pai. 

Se Jesus foi o próprio Verbo Encarnado e se este princípio está intimamente ligado a todas as manifestações vivas da Natureza, esse mesmo princípio não abandonou o plano físico e está sempre presente para curar aqueles que dele se aproximam. Todas as raças deste Planeta receberam a revelação da libertação da carne por meio da intervenção do Princípio Criador. O nome desse princípio, desde a formação do nosso Planeta, é Jesus, e sua atuação sobre o Planeta está sempre viva e se manifestando.

Jesus é aquele que veio e está sempre presente, conduzindo a Humanidade de volta aos braços do Pai. Todas as honras e louvores lhe são devidos por sua atuação em todos os planos. O Cristo é a própria Divindade que se encontra em estado latente em todos nós, pois somos espíritos encarnados e trazemos conosco essa centelha Divina.


O Personagem Histórico – Jesus, o homem, ensinou o Amor, a benevolência e a caridade; foi um grande Mensageiro da Luz, trazendo os ensinamentos que despertaram a consciência dos que estavam mortos para o Espírito, presos na escravidão da matéria, que é nossa redentora e nos auxilia a redimir nossos erros rumo à evolução espiritual.


JESUS – UM INICIADO


Evangelhos Apócrifos (que não são reconhecidos oficialmente), atribuem a Jesus pensamentos e ensinamentos esotéricos. Isso nos faz pensar que Ele possa ter elaborado dois tipos de discurso: um exotérico (externo), adaptado à capacidade de com­preensão da grande massa e outro esotérico (interno), que se destinava à formação de seus discípulos. 

As Correntes Espiritualistas cada vez mais acreditam nessa hipótese. Algumas dizem ter sido Jesus um grande Mestre da Cabala, a mais mística tradição judaica; outras o colocam como sendo o portador de um conhecimento oculto, que vem sendo passado à Humanidade desde tempos imemoriais, que remontam às tradições mais antigas, como a dos logues indianos, e, antes, ainda, aos Xamãs pré-históricos.


JESUS E A TRADIÇÃO ESOTÉRICA

Algumas práticas citadas nos Evangelhos podem nos remeter a influências esotéricas na vida de Jesus:


O Batismo: existe uma lacuna de 20 anos nos Evangelhos entre a infância e o início de sua pregação. Após esse período Ele passou por um rito iniciático adotado por várias tradições místi­cas – o Batismo. Para essas antigas tradições, nesse momento o iniciado passa simbolicamente por um processo, mor­rendo para a antiga existência e renascendo para uma nova vida.

Prova do Deserto: outra experiência iniciática foi o jejum de 40 dias no deserto. Esse tipo de provação, a que o adepto é exposto, é tão antiga quanto às tradições xamânicas, ainda hoje é utilizada por várias tradições místicas. O objetivo é manter o aspirante em total condição de isolamento, levando-o a confrontar se com o seu lado sombrio, que é retratado nos Evangelhos como o Diabo, que lança sobre Jesus as três tentações: quebrar o jejum, atirar-se do alto do templo de Jerusalém e adorar o próprio Diabo em troca do reinado sobre a Terra. Jesus rejeitou todas.

O Círculo Hermético: após ter dado início a sua missão, mais e mais pessoas são atraídas por Suas palavras e ensinamentos: a grande massa que o ouvia nas Sinagogas, uma grande quantidade de discípulos que passaram a acompanhá-Lo e o grupo dos doze apóstolos, que a tudo abandonaram para segui-Lo. É provável que a estrutura desse círculo restrito de seguidores obedecesse a um modelo estabelecido em comunidades místicas.

O Texto na Tabuleta Pregada na Cruz: a frase que Pôncio Pilatos redigiu para ser colocada na cruz – “Jesus Nazareno, Rei dos Judeus” – pode ter tido um significado muito maior do que o resumo das acusações que Lhe foram feitas. A palavra Nazareno, além de designar o local onde viveu parte de sua vida, pode se referir também a “Nazir” ou “Nazireu”, aquele que é consagrado a Deus e que entre outras obrigações não poderia cortar os cabelos. A palavra "Rei" também pode ter outro significado nessa inscrição. Esse título, nos círculos esotéricos era dado ao indivíduo que iniciava adeptos ao conhecimento dos mistérios. Poderia ser uma conotação de Mestre Iniciático.

JESUS, O CAÇADOR DE ALMAS

O antigo povo de Israel esperava um Messias – na verdade um guerreiro que os livrasse da opressão romana. Jesus veio pregando o Amor Incondicional, por meio do qual seria possível se conquistar o Reino de Deus. 

Mas, o que a maioria esperava, era um revolucionário que expulsasse os dominadores romanos, derrubando Herodes e restabelecendo um poder legítimo em Israel. Jesus não se apresentou como esse revolucionário e sua condição fraternal foi explorada por seus inimigos, que o condenaram à morte. 

Ele pregou uma “revolução” a longo prazo, sem luta, sem visar somente o lado material, mas amplamente profunda e esclarecedora do ponto de vista espiritual. Sua meta era, por meio da conscientização e de uma transformação radical, trazer o Reino de Deus à Terra.



A RESSURREIÇÃO SEGUNDO A TRADIÇÃO ORIENTAL

A idéia de transmutação do corpo físico e imortalidade são comuns em certas tradições espiritualistas da índia e da China. Extremamente rara, essa possibilidade poderia ser alcançada pelos “Siddhas”, os perfeitos, mas seria inerente a todo ser humano que, por devoção a Deus, exercícios e prática da yoga, poderia atingir um estágio supremo de desenvolvimento.

COM ORGULHO E ALEGRIA DE SER UMBANDISTA, SARAVÁ/NAMASTÊ!