30 novembro, 2011

ZAMBI

Olá Irmãos de Fé! 
Orixás 

São as Forças na Natureza, representada pela energia do Elemento que a mesma comanda. Quando cultuamos nossos Orixás na Umbanda, estamos conectando com as Forças Elementares, vindas da água, da terra, do ar e do fogo. São essas Forças em equilíbrio, que produzem a energia revitalizante que chamamos de Axé e que Alimenta nosso Planeta e todos nós, seres viventes. 

Estas Vibrações nos auxiliam em nosso dia a dia, direcionando nossa caminhada para que esta se torne cada vez mais favorável ao desempenho de nossa missão nesta passagem na Terra. Estas Forças são os Orixás, Criação de Deus, que chamamos em nossa Religião Umbanda também de Zambi ou Olorum que significam “Deus Supremo”.


Cada Força da Natureza é representada por um determinado Orixá. Os Orixás possuem afinizados às suas vibrações, cores, canções, orações de invocação, ferramentas, símbolos, sinais cabalísticos e uma infinidade de fundamentos. 


Para a Umbanda, Deus (Zambi, Olorum) representa o Centro gerador do Universo e a vibração Oxalá gera a energia para todos os outros Orixás.


Oxalá é uma vibração dos tempos pretéritos da Criação, representando a Fé e o Amor, as relações entre o Céu e a Terra, por isso, o casamento perfeito do sincretismo de Oxalá com Jesus, que passou pelo nosso Planeta Terra à 2011 anos. Ele o Mestre Jesus, nosso Médium Supremo da Umbanda.


AS VIBRAÇÕES ORIXÁS DA UMBANDA

Orixá Ogum representa o ferro (os minerais) e a eterna luta a favor da Paz Universal, a luta do espírito contra a matéria.

Orixá Xangô representa a estrutura, o fogo que não queima, mas aquece, alimenta e dá vida ao espírito, também representa a pedra (os desafios) e a justiça (Karma).

Orixá Oxóssi representa a geração de alimentos para o corpo e a alma, o norteador de caminhos, a pontaria certeira dissipando as trevas e fazendo ressurgir a Luz, através da atuação certeira desses Espíritos de Luz, que com garra e bravura, se apresentam como Caboclos no Tripé de comunicação da Umbanda. 

Oxóssi também nos lembra o respeito para com os animais, nossos companheiros de evolução na nossa Orbe. Não é por acaso que nossa Umbanda foi oficialmente reentronizada em seu berço, o Brasil em 15 de novembro de 1908 pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas em trabalho mediúnico com seu aparelho Zélio de Moraes.

Orixá Oxum comanda a água doce e a fertilidade dos seres vivos, está presente eternamente no nascimento e na evolução da vida em todo o Planeta.

Orixá Iansã representa o raio, a tempestade, o movimento do ar, a batalha energética espiritual, a expansão, o “seguir em frente”, os passos para o futuro, a tecnologia.

Orixá Iemanjá comanda as águas salgadas, tem poder sobre a eterna reconstrução e circulação da vida no Planeta, o ritmo da vida.


Orixá Omulu representa a grande usina de reciclagem que transforma toda a energia negativa, insalubre e de doença em energia positiva e curadora (posteriormente utilizada por Oxóssi). Por isso, a sua denominação de médico dos pobres. 

É o Orixá das transformações, da passagem, de todo o ritual da morte do corpo físico pelo desligamento do cordão de prata ao direcionamento para a vida espiritual.

Orixá Nanã representa a junção da água com a terra que forma o barro, “O Homem foi feito do barro”. Está presente junto com Omulu e Iemanjá e presente na formação dos seres humanos, desde a formação do primeiro ser vivo no Planeta Terra. 
Esta infinita e eterna orquestração Divina manifestada na nossa Orbe são sustentadas pelo dedicado e perfeito trabalho dos músicos Guardiões Exus e Pombagiras, "Sem Exu não se faz nada". 

Os Guardiões representam, a ligação mágica entre o homem-matéria à Terra e ao mundo espiritual. Exu é aquele agente que abre os caminhos e que também tem o poder para fechar. 

Exu e Pombagira são os executores da Lei -  “A semeadura é livre, a colheita obrigatória!”, o “Tempo de Plantar e Tempo de Colher”. A Lei ordena e Exu executa, são os irradiadores de Axé.

COM ORGULHO E ALEGRIA DE SER UMBANDISTA, SARAVÁ/NAMASTÊ!

23 novembro, 2011

OBRIGADA!


Olá Irmãos de Fé! 

A gratidão segundo Antístenes, filósofo grego, é a “memória do coração!"

Gratidão é o humilde reconhecimento dos benefícios recebidos, é a convicção de que não merecemos nada, mas mesmo assim, somos amorosamente abençoados por Deus. 

Devemos ser gratos em todas as circunstâncias e a todo tempo, porque tudo faz parte do Plano Divino para nós, por todas as bênçãos materiais e espirituais recebidas e não recebidas.

Tudo o que Deus faz é merecedor de ação de graça, de louvor de nossa parte, do nosso coração que se deixou tocar e ficou sensibilizado pelo que recebeu. Esta atitude de gratidão é um ato de fé, de um filho transformado pelo amor do Médium Supremo da Umbanda, Mestre Jesus, nos irradiando equilíbrio e paz para a nossa cura física e espiritual. 

Agradecer é dizer que tudo acontece quando tem que acontecer, e com certeza, Deus está presente em todas as horas! E tudo se confirma quando as coisas se encaixam e nunca ficamos na mão, pois algo acontece e suas preocupações se desmancham como fumaça. 

AGRADEÇO A ESPIRITUALIDADE QUE NOS ASSISTE, E A INTUIÇÃO QUE NOS É DADA, O APOIO E A PROTEÇÃO IRRESTRITA! 

AGRADEÇO AOS ESPÍRITOS DE LUZ QUE NOS GUIAM EM VÁRIAS ENCARNAÇÕES, INCANSÁVEIS EM NOS ABRAÇAR, NOS ACOLHENDO E PROTEGENDO, NOS ENSINANDO A CURA. 


PRECISAMOS AGRADECER PELA FÉ! 
E AGRADECER PELA FÉ É AGRADECER 
ANTES DE RECEBER! CONFIA!


Obrigada a todos os leitores do Blog Umbanda Uma Rede Fraterna 

por fazerem parte dessa corrente de Amor emanada da nossa Umbanda.

Com Orgulho e Alegria de Ser Umbandista, Saravá/Namastê!

15 novembro, 2011

Umbanda 103 anos Parabéns, Saravá/Namastê!

OLÁ IRMÃOS DE FÉ!



"Aqui, está faltando uma flor! Umbanda!

Porque não haverá caminhos fechados para mim!

A Umbanda será uma Religião que falará aos humildes, simbolizando a igualdade que deve existir entre todos os irmãos, encarnados e desencarnados!”

Caboclo das Sete Encruzilhadas

A Umbanda é uma Religião brasileira, reinserida no nosso Plano evolutivo em 15/11/1908 através do Caboclo das Sete Encruzilhadas pela mediunidade de incorporação de Zélio Fernandes de Moraes. 

A Umbanda é fundamentada em três pilares que são a  sua base de sustentação:

Amor, Caridade e Humildade

Com a crença na existência de um Deus único, Olorum, Criador de tudo e de todos. 

Crença nos Orixás, os Arquitetos da Natureza, sendo o principal Oxalá, sincretizado com nosso Mestre Supremo Jesus. 

Crença nos Guias de Luz mensageiros da Fraternidade Espiritual, guiando seus Filhos de Fé rumo à uma transformação profunda, semeando no coração de cada um...
 


A coragem de Ogum
A estrutura de Xangô 
A vivacidade de Iansã
A serenidade e a fluidez das Senhoras das Águas, Oxum, Iemanjá, e Nanã 
O discernimento de Oxóssi
A reflexão de Omulu
A Fé de Oxalá
O amadurecimento dos Caboclos 
A humildade dos Pretos Velhos
A esperança das Crianças
A segurança dos Exus 




... enfim, todas as “mirongas” que precisamos para nossa evolução e seguir com firmeza  em nossa missão aqui na Terra.


Parabéns Umbanda pelos teus 103 anos! 

Nós seus Filhos sabemos que devemos fazer a nossa parte e “levar a bandeira de Oxalá” dentro do nosso coração! 

Companheiros do Blog Umbanda Uma Rede Fraterna vamos aproveitar o dia de hoje e dedicar o nosso melhor a Senhora da Luz, a Umbanda!



Em reverência, especialmente hoje, 
minha voz se eleva aos 
quatros 
cantos da Terra e canta:

 "Com Orgulho e Alegria de Ser
Umbandista, Saravá/Namastê!" 

01 novembro, 2011

Transformação ***** Renovação Omulu e Nanã



O inconsciente, magia, morte, mistérios, infinito, mundo espiritual, pipoca, desobsessões, velhice, a cura das doenças, hospitais, necrotério, cemitério, sabedoria, Pretos Velhos, transformação, mediunidade, regeneração, transcendência.


Olá Irmãos de Fé!

Amanhã, 2 de novembro aqui nossa Homenagem respeitosa a esse Mestre da Transformação, Omulu! 

O Orixá da transformação energética de toda energia produzida de forma natural. Sendo toda aquela emanada da Natureza, do nosso próprio pensamento ou artificialmente fabricada 
através das oferendas. 



A grande usina de reciclagem das energias insalubres. Esta vibração transforma e as descarrega para terra, transmutando a energia negativa em positiva, devolvendo-a para o Astral de forma limpa. 

Omulu também é identificado com a área da saúde pelo fato dele ser o absorvedor e transformador de todas as energias negativas geradas e atraídas de qualquer doença, em energia curadora, a qual é utilizada e manipulada por Oxóssi nas suas irradiações de reequilíbrio da saúde.

É o único Orixá que trabalha em todas as Giras, mesmo que não tenha sido chamado. Isto porque todos os outros Orixás descarregam até um certo nível e, a partir daí, o Senhor da terra, Omulu, é quem entra em ação, mesmo que não tenha sido solicitado.

Orixá da transição para a vida astral; Senhor dos segredos da vida e da morte; Mestre das Almas, sua função como característica básica é a de nos trazer a consciência kármica.


Omulu é o Orixá/Vibração que rege o instante da passagem do plano material para o plano espiritual. Socorre nos casos de doenças, protege os hospitais e intui os médicos, além de auxiliar o desprendimento do espírito na sua libertação da veste carnal, colaborando na dissolução energética do cordão prateado que nos conecta ao corpo físico.


Daí a sua ligação com os cemitérios e cruzeiros, onde se condensam vibrações apropriadas para este fim. É na irradiação de Omulu onde trabalha a Falange dos Caveiras, espíritos especializados nos procedimentos do desligamento e guarda no momento da separação do veículo físico e do duplo etérico. Estes espíritos estão presentes nas grandes catástrofes, auxiliando e encaminhando na hora da passagem. Enfim, são espíritos caridosos habituados ao socorro prestado em ambientes de grande insalubridade. 


Muitos Umbandistas julgam Omulu uma vibração perniciosa por atuar nesses ambientes, não compreendendo sua missão, que é justamente o amparo prestado aos que estão atravessando o limiar de um plano para outro. Esse é um momento de muita perturbação para as pessoas, de uma maior necessidade do auxílio superior.

Omulu monitora também todos os espíritos que fraquejaram durante sua jornada reencarnatória e sucumbiram no intento da transformação pessoal positiva dando vazão novamente aos seus vícios emocionais. 

Omulu não pune ou castiga ninguém, nem a Lei Divina, que também não pune ou castiga, mas sim, conduz cada um ao seu mérito: "Se alguém semeou ventos, que colha sua tempestade pessoal." É o curador da nossa alma ferida, tanto quanto do nosso corpo doente.


O cemitério traz um grande desconforto para as pessoas, de um modo geral. O medo e o mal-estar em ir ao cemitério associa-se ao conjunto de pensamentos e sentimentos negativos que as pessoas vibram ao dirigirem-se a este local. 


Isso acaba gerando uma egrégora, um campo estrutural de tristeza, devido ao parente/amigo que morreu, na visão da maioria, criando uma aura de melancolia pela falta de crença ou esclarecimento, acreditando que houve realmente a morte eterna e que nunca mais se encontrarão. 

Por tal motivo, o cemitério em uma visão desprovida de conhecimento espiritual, é sinônimo de um recinto “pesado” energeticamente, triste e habitado por almas penadas, espíritos sofredores e perdidos. 



Muitos filhos de fé, por falta de conhecimento e alimentando superstições, tem receio em ir a este ponto de força. Quantas vezes não ouvimos dizer que ir ao cemitério pode ser perigoso para o médium, pois é um atrator natural de cargas negativas e lá há muitos espíritos sofredores que se ligarão negativamente a ele.

É claro que haverá essa aproximação espiritual para aqueles que entrarem no Campo Santo desprovidos de humildade ou com sentimentos e pensamentos negativos, esquecidos que os afins sempre se atraem.

Mas para aquele umbandista esclarecido, a ida ao Campo Santo representa um ato religioso, pois sabe que ao entrar no cemitério, está pisando em solo sagrado, num ponto de força assim como o mar, a cachoeira, as matas, pedreiras..., 


Percebe o aconchego do Sr. das Almas, Omulu, trazendo-nos uma enorme calmaria, um bem-estar e bastante estabilidade e equilíbrio, inspirando a certeza de que estamos em uma passagem e que a humildade é uma poderosa ferramenta para essa caminhada.


Simbolicamente representamos Omulu com o alfange da morte como simbolismo, para o que deve ser realmente extinto: a morte de nossos vícios, da ignorância, do ego, da vaidade.


Ou seja, o Sr. Omulu é o grande depurador da rudeza espiritual. Omulu é o Mestre do silêncio irradiador da reflexão, por isso, aproveite o dia 2 de novembro, dia em que lembramos e homenageamos nossos entes queridos que já partiram e faça uma oração com fé! Sem tristeza! Afinal nunca morremos, apenas seguimos caminho!



Podemos conectar com a vibração Omulu na calunga pequena ou na calunga grande, isto é, à beira-mar. Sempre lembrando que as cores e os elementos de trabalho variam conforme o ritual da Casa de Umbanda e os costumes regionais. Seus instrumentos de trabalho são:

  • Vinho branco doce, água, coco, mel, pipoca, sal grosso.
  • Ervas: aloé, boldo, coentro.
  • Velas: branca (paz, limpeza) e preta (conhecimento).
  • Flores: rosas brancas, margaridas, crisântemo branco.
  • Dia da semana: segunda-feira e sábado.
  • Cores: branca (paz e cura), preta (absorção de conhecimento) e/ou vermelho (atividade).
  • Saudação: Atotô! (“silêncio!”).
  • Número: 7 e por extensão 13.
  • Elemento: terra.
  • Domínio: saúde (doenças).
  • Sincretismo: São Lázaro; São Roque.
  • Comemoração: 2 de novembro.

Oração para Omulu

Omulu, Senhor da Terra e da Regeneração, Médico da Umbanda, Senhor da Cura de todos os males do corpo e da alma. Vós Sois o limitador das enfermidades dos corpos terrenos e das almas eternas. Dai-nos saúde para a nossa mente, dai-nos saúde para nosso corpo. Reforçai e revigorai nossos espíritos para que possamos enfrentar todos os males e infortúnios da matéria com firmeza e esperança no coração. 
Atotô Omulu! 
Atotô meu Velho Pai! 
Atotô Rei da Terra! 
Atotô Babá!

Orixá Nanã 


Rege a maturidade, atua serenando os seres emocionados e preparando-os para uma "nova vida". Na Umbanda a chamamos carinhosamente de vovó, isso porque no sincretismo católico Nanã, é associada com Santa Ana, a mãe de Maria, isto é, avó de Jesus, nosso Médium Supremo sincretizado na Umbanda com Oxalá. 

Nanã na Umbanda atua na irradiação terra/água, junto a Omulu. Ela é conhecida como senhora da morte ou dos mortos, mas é importante lembrar que não é morte física, mas a transformação regeneradora, pois é Ela quem mata o negativo, inspirando boas novas. O correto seria a chamarmos de Senhora da Transformação, Transmutação ou da Renovação. Sua cor vai do lilás ao roxo. 

Assim como Omulu, Nanã também comanda a Linha das Almas e em especial nossas amorosas e sábias Pretas Velhas que costumam pelos arquétipos, apresentarem-se nas incorporações mais curvadas pela idade. 

Essas Entidades de Luz direcionam seus trabalhos como rezadeiras e praticam muito a cura das emoções desesperadoras, instalando a serenidade da resignação. Nanã é o momento inicial em que a água brota da terra ou da pedra, Soberana das Águas, as águas originais, o início da vida, a água de mina. 
Saluba Nanã!

COM ORGULHO E ALEGRIA DE SER UMBANDISTA, SARAVÁ/NAMASTÊ! 

XAMANISMO UM RELIGARE COM A CRIAÇÃO

Olá Irmãos de Fé!

Embora saibamos que não eram somente os índios que praticavam a magia xamânica, foram eles, principalmente, que a tornaram conhecida.

Xamanismo pode ser definido como um conjunto de antigas práticas que visam o autoconhecimento e a sintonia com os poderes da natureza, através da meditação e de conhecimentos ancestrais. 

As origens do xamanismo em certo são desconhecidas, mas estudos indicam que foi na Era da Pedra, quando o homem passou a ter conhecimento de práticas religiosas. O xamanismo atualmente é praticado por diversas culturas e povos, como exemplo os esquimós (Inuits), índios da América do Norte e do Sul, Oceania, Austrália, Sudeste Asiático, Índia e China.

O xamanismo faz uma leitura profunda e holísitca do Ser Humano, estimula o autoconhecimento e consequentemente uma transformação no modo de interagir com ele mesmo, com a natureza e na sociedade. 

O xamanismo pode ser considerado como uma religião, um “Religare”. Trazendo serenidade e equilíbrio aos nossos corações e mentes, nos reconectando com a Mãe Terra. O Xamã é uma pessoa de poder e dominância na sociedade, mas não é considerado como santo. Ele tem apenas conhecimento a mais que os outros não tem, adquirido pelos estudos e dedicação, e por isso merece o respeito e a confiança dos que os procuram.

A Umbanda em seus atendimentos espirituais também utiliza o conhecimento da medicina xamânica.
 
Na Falange da Linha do Oriente atuam antigos Xamãs, que trazem consigo seus conhecimentos milenares na prática da cura, restabelecendo a saúde espiritual, mental, emocional e física, pois, uma das inúmeras funções da Umbanda, entre muitas, é a preservação dessa ciência espiritual.

No Triângulo das Formas da Umbanda 
através da roupagem fluídica com que se apresentam os Caboclos, Pais Velhos e Crianças encontramos várias Entidades de origem xamânica.

Em todas as tradições xamânicas, os animais são vistos como arquétipos, símbolos de energias que existem, podendo encontrar e manifestar dentro de nós. 

Cada pessoa tem seu "Animal de Poder", que correspondem às características que aquela pessoa necessita desenvolver, aprender e manifestar em si, em determinado momento de sua vida. O animal de poder auxilia o Xamã no seu caminho e na sua descoberta. 


Animais de poder no Xamanismo

Aquáticos e anfíbios = elemento água
Répteis = elemento terra
Pássaros = elemento ar
Mamíferos = elemento fogo

Os animais da água são frequentemente os guardiões de nossos sonhos, guardam conhecimentos e facilitam projeções astrais. Os anfíbios nos ensinam à refletirmos para aprendermos a usar as emoções (água) construtivamente (terra).

O Reino dos pássaros é o ar que interliga o Paraíso com a Terra. São os pássaros que se movem entre ambos. Fazem o caminho entre a espiritualidade e a matéria. O ar em movimento é o vento, que simboliza o movimento e a capacidade de voar nas asas da inspiração, intuição e criatividade.

Os insetos reúnem habilidades para voar, espalhar a adaptabilidade, a armadura, a reprodução, organização, fertilização.

Os répteis são os guardiões dos registros da Terra, ensinam a capacidade de sobrevivência.

Os animais do elemento fogo, os mamíferos nos remetem à energia do prosseguir, da iniciativa, do propósito.

O Xamanismo vem sendo estudado por cientistas e adotado por milhares de pessoas como uma alternativa à sociedade tecnológica predadora, que cada vez mais se afasta da realidade.

COM ORGULHO E ALEGRIA DE SER UMBANDISTA, SARAVÁ/NAMASTÊ!