24 março, 2011

ORAI E VIGIAI MÉDIUNS DE UMBANDA

Olá Irmãos de Fé! 

Mediunidade é uma recurso natural direcionado para as transformações da alma em atitudes de ética e amor fraterno que devemos ter para conosco, e consequentemente para com os irmãos que nos acompanham nos caminhos da vida.

É importante estarmos atentos ao “ORAI E VIGIAI” que nos conecta aos Espíritos de Luz, trabalhadores da Umbanda. Nossa conduta e nossas palavras são a materialização de nossa alma evidenciando nossa evolução espiritual. 

Nossos Terreiros, Tendas, Centros Espíritas são Templos onde devemos exercitar o amor e respeito que aprendemos com os Guias de Luz, são os locais apropriados para o abastecimento de nossa alma com vibrações de amor e, com esse fortalecimento levarmos para as 24h do nosso dia a dia essas Lições de Luz.

Passo para vocês um texto comentado por Fernando Sepe retirado do Blog Orun Ananda, como sempre nos transmitindo a maravilhosa sabedoria do colo dos nossos Pretos Velhos da Umbanda.

À noite, quando a maioria das pessoas estão dormindo, diversas falanges espirituais se desdobram em trabalhos socorristas de assistência à Humanidade encarnada. Devido ao sono, a queda natural do metabolismo e das ondas cerebrais, o corpo espiritual desprende-se naturalmente do corpo físico.

Aproveitando-se desse fato natural e inerente a todo ser humano muitos amigos espirituais trabalham nessa hora da noite retirando essas pessoas do seu corpo físico, dando um toque sensato a elas diretamente em espírito, ou, simplesmente, trabalhando as energias do assistido com mais liberdade a partir do plano espiritual da vida. Um dia desses, durante um trabalho de assistência, estava conversando com um Preto Velho, que responde nas lidas de Umbanda, pelo nome de pai José da Guiné. 
Segue o diálogo:

— Pai José, esse trabalho de assistência na madrugada é enorme, não? 
O médium umbandista muitas vezes nem imagina o tamanho dele, não é mesmo?

— É sim fio. Trabalho grande, toda noite. Mas são poucos que lembram da espiritualidade dia-dia e mantém sintonia elevada antes de dormir. Isso acaba por barrar as possibilidades de trabalho em conjunto conosco, você sabe disso. A maioria dos médiuns por aí pensam que o único dia de trabalho espiritual é o dia de trabalho no Terreiro. É uma pena.

— É verdade, as pessoas tendem a se preparar muito para o dia de trabalho no Terreiro, mas esquecem dos outros dias.

_ Preparar? Muitas vezes eles nem se preparam fio. 
A maioria chega lá cheia de problemas e preocupações na cabeça. Dá um trabalhão danado acoplar na aura toda encardida de pensamentos e sentimentos estranhos deles. E nego num tá falando que preparação é tomar um banho de erva antes do trabalho, não…

— Ué, mas o banho de erva é importante, não é pai?

— É, claro que é. Mas num é tudo. Antes do banho de erva, seria melhor um banho de bom-humor, com folhas de tranquilidade e flores de simplicidade, hehehe… Isso sim ajudaria. Num adianta colocar roupa branca, defumar, tomar banho, se o coração tá sujo, se a boca maldiz, se o rosto está sem alegria e o espírito apagado. Limpeza interna fio, antes de limpeza externa…

— Tá certo…

— Tá certo, mas você muitas vezes num faz isso né? Hehehe… Tudo bem, todo mundo tem lá seus dias ruins, o problema é quando isso se torna constante. Fio, a Umbanda é muito rica em rituais, em expressões exteriores de alegria e culto a divindade. 

Mas isso deve ser utilizado sempre como uma forma de exteriorizar o que de melhor trazemos dentro de nós. Não uma fuga do que carregamos aqui dentro. Volta seus olhos pra dentro e lá presta culto aos Orixás. Só depois disso, canta e dança…

— Quando estiver participando de um trabalho, esteja por inteiro, em corpo físico, coração e mente. Não faça das reuniões espirituais um encontro social. Antes de começar os trabalhos, medita, ora, entra em sintonia com o trabalho que já está acontecendo. Durante os cantos, busca a sintonia com os Orixás.

Nesse momento, você e Eles não estão separados pela ilusão da matéria. Tão juntos. Em espírito e verdade…

— Acompanha as batidas do atabaque e faz elas vibrarem em todo seu ser. Defuma seu corpo, mas defuma também sua alma, queimando naquela brasa seu ego, sua vaidade, seu individualismo, que lhe cega os sentidos.

— Trabalha, aprende, louva, cresce meu fio. Mas o mais importante: Leva isso pra fora do Terreiro! Lá dentro, todo mundo é filho de pemba, todo mundo tá de branco, todo mundo ama os Orixás…

— Mas aqui fora, logo na primeira dificuldade, duvidam e esquecem dos ensinamentos lá recebidos. Aqui fora, num tem caridade, fraternidade, Orixá, espiritualidade. Mas a Lei de Umbanda não é pra ficar contida no Terreiro. 

A Lei de Umbanda é pra estar presente em cada ato nosso. Em cada palavra, em cada expressão de nosso ser…


— Percebe fio? Você é médium o tempo todo, não só no dia de trabalho, mas todo dia. Você é médium até quando tá dormindo… hehehe

Pai José fez uma pausa e eu fiquei a pensar a respeito da responsabilidade do trabalho mediúnico. De quantos médiuns por aí nem tinham ideia do trabalho espiritual que as muitas correntes de Umbanda desenvolvem. De como, a vivência de Terreiro, demandava uma mudança interior, uma postura diferente em relação à vida. Enquanto pensava a respeito, pai José disse:


— É por aí mesmo fio. A partir do momento que a pessoa internaliza os valores espirituais, um novo mundo, cheio de novas perspectivas surge. Novas idéias, novos ideais. Uma forma diferente de encarar a vida. 

Esse é o resultado do trabalho. A caridade não é mais uma obrigação, mas torna-se natural e inerente ao próprio ser, assim como a respiração. A sintonia acontece esteja onde ele estiver, carregando consigo a Lei da Sagrada Umbanda em seu coração…

— Lembre-se: Aruanda não é um lugar! Aruanda é um estado de espírito… Você a carrega para onde for. Isso é trabalho. Isso é sacerdócio. Isso é viver buscando a espiritualização…

— Por isso, meu fio, faz de cada trabalho espiritual que você participar um passo em direção a esse caminho. Um passo em direção a unidade com o Orixá. Cada reunião, um passo… Sempre!”


Notas do médium Fernando Sepe: Pai José de Guiné é um espírito que há muito tempo eu conheço, trabalhador incansável nas lidas da cura espiritual. Apresenta-se como um negro, com cerca de 50 anos, sempre com seu chapéu de palha a cobrir-lhe a cabeça e seu olhar firme e determinado. Tem um jeito muito direto e reto de falar as coisas sempre nos alertando a respeito de posturas incompatíveis com o trabalho espiritual. É um espírito muito bondoso com quem já aprendi muitas coisas. Fica aí o toque dele, que muito me serviu, a respeito de levar o Terreiro para o nosso dia a dia.

COM ORGULHO E ALEGRIA DE SER UMBANDISTA, SARAVÁ/NAMASTÊ!

22 março, 2011

Mestre de Luz Francisco de Aruanda - Serena Mãe Gaia


Salve Senhora, irradiadora de Amor!
O Mestre está em vós!

Bem-vinda sua Luz entre todos nós!
Abençoada as criaturas nascidas 
de seu coração!

Senhora Mãe da Humanidade e da Natureza,
Cuida de nós! 
Assim É, Saravá!

COM ORGULHO E ALEGRIA DE SER UMBANDISTA, SARAVÁ MÃE TANIA


19 março, 2011

PERDENDO É QUE SE GANHA OU VIRANDO A PÁGINA

Irmãos de Fé! 

Não vale à pena agarrar-se a situações, lembranças ou algo material, principalmente em relação ao passado, apenas por medo paralisante, de abrir mão daquele estado conhecido e usado, como âncora, nos impedindo de progredir no nosso caminho. 

Perdemos coisas o tempo todo, tanto as alegrias, felicidades, dores ou tristeza, pelos caminhos da renovação da evolução natural da vida.


Essa perda, pode nos parecer penosa e injusta em princípio, mas a perda só acontece para que mudanças e renovações, na maioria das vezes positivas, possam ocorrer em nossa vida, nos proporcionando a fantástica maré das águas do mar do viver.

Nós precisamos e devemos aprender a desprender, desligar, virar a página, para iniciar uma série de outros acontecimentos novos, que nos tragam vida, ou seja, novas alegrias, felicidades, dores ou tristezas, as ferramentas para a evolução espiritual.

A Umbanda te oferece o colo amoroso te irradiando harmonia, equilíbrio, força e esperança para saíres vitorioso nessa jornada. 

Saravá Filho de Fé, 
Mestre de Luz Francisco de Aruanda. 


COM ORGULHO E ALEGRIA 
DE SER UMBANDISTA,   SARAVÁ/NAMASTÊ!

O CRUZEIRO DAS ALMAS

Olá Irmãos de Fé! 

Geralmente encontramos dentro dos cemitérios, que na Umbanda conhecemos como Campo Santo ou Calunga Pequena, o Cruzeiro das Almas. 

Este ponto ficou conhecido como referência para que as pessoas acendessem velas em lembrança e homenagem para as pessoas que ali foram enterradas em um ritual para que suas almas sejam encaminhadas e cuidadas pelos Espíritos de Luz, trabalhadores amorosos de Deus.

Infelizmente também presenciamos em alguns Cruzeiros “trabalhos” de ordem negativa, que passam ao largo do conhecimento da pessoa que o fez, o sentido religioso e ético que este ponto de forças tem dentro da Umbanda. A Umbanda é Luz e sua ação é de total respeito ao livre arbítrio de cada um, portanto definitivamente não fazemos nenhum “trabalho” negativo!


O Cruzeiro das Almas é uma passagem, um portal onde o espírito passa de um plano vibratório, para outro como: no momento do desencarne, nas passagens de um estado de doença física ou emocional, uma obsessão complexa ou mesmo simples, mágoas, ódios, rancores e todo sentimento de ordem negativa para uma situação de cura, equilíbrio e harmonia.

Encontramos nos Terreiros, Centros, Tendas ou Templos Umbandistas sempre um "Cantinho das Almas" ou o Cruzeiro das Almas. Muitas vezes, um Guia de Luz nos dá uma vela branca e nos pede para firmá-la nesse local. 

Aí logo imaginamos que estamos acompanhados com eguns, quiumbas ou algum espírito sofredor, mas nos esquecemos que tal qual no Campo Santo, ali também é um ponto de transformações inerentes a vibração de Omulu o senhor das Almas e das passagens, e muitas vezes a "vela" não é para os outros que possam estar nos obsediando, mas sim, para nós mesmos, para podermos com a ajuda de Omulu transmutarmos algo de ruim que ainda não estamos conseguindo sozinhos resolver dentro de nós.


Lembramos ainda que o Cruzeiro das Almas de um Templo Umbandista também tem a função de proteger a Casa de ataques de seres infelizes, vampiros espirituais, como no Campo Santo é feito.

Logo, nada tem a ver um Cruzeiro das Almas com azar ou chamamentos da morte, isso é fruto de crendices e gente infelizmente ainda mal informada dentro e fora da Umbanda. 

Lembramos que o Cruzeiro das Almas é um ponto de luz e que devemos sempre quando nos dirigimos à ele devemos proceder como fazemos em qualquer outro campo de força de atuação vibracional dos Orixás, é primordial o respeito, o bom senso e principalmente,  acima de tudo Fé! 

Atotô meu Pai!

COM ORGULHO E ALEGRIA DE SER UMBANDISTA, SARAVÁ/NAMASTÊ!

EXU MIRIM

Exu Mirim é uma Linha de Exus formada por espíritos encantados, não são espíritos que tiveram corpo físico, pois nunca encarnaram, são “encantados” que vivenciam realidades de vida diferentes da nossa. 

Exu Mirim tem como finalidade os trabalhos com descarregos  e condução de demandas, retirando-as e devolvendo-as a quem demandou, trabalhando junto com Exu e Pombagira para a proteção e sustentação dos trabalhos da casa. 

Não aceitar Exu Mirim é proceder como em casas que não aceita Exu e Pombagira, mas que a partir do Astral e sem que ninguém perceba, recebem a sua proteção, afinal “sem Exu não se faz nada."

As Entidades Exus Mirins se apresentam como crianças travessas, brincalhonas, espertas e extrovertidas. Apesar de sua vibração ser bem “agitada”, “elétrica”, sua manifestação deve estar sempre dentro do bom senso que deve reinar em uma Casa de Luz, que é uma casa de Umbanda, onde eles sempre se manifestam para a prática do bem e da caridade sob o comando direto dos Exus e Pombagiras Guardiões da Casa.


Os Exus e Pombagiras estão em relação de hierarquia de trabalho para os Exus Mirins como os Pretos Velhos estão para a Linha das Crianças do Triângulo de Formas da Umbanda.

Todos trazem nomes simbólicos em referência aos nomes dos Exus que se apresentam como adultos, demonstrando seu campo de atuação, energias, Forças e Orixás a quem respondem. Assim, temos Exus Mirins ligados ao Campo Santo: Caveirinha, Covinha, Calunguinha, Porteirinha. Ligados ao fogo: Pimentinha, Labareda, Faísca, Malagueta. Ligados a água: Lodinho, Ondinha, Prainha, entre muitos e muitos outros Exus Mirins que podem atuar em cada uma das Sete Linhas de Umbanda.

Quando respeitados, bem direcionados e doutrinados pelos Exus e Pombagiras Guardiões da Casa, realizam trabalhos magníficos de limpeza astral, cura, quebras de demandas, achando e revelando trabalhos ou forças negativas que estejam atuando contra nós, acabando com essas atuações. Exu Mirim muitas vezes tem acesso a campos e energias em que outras entidades espirituais não tem acesso formalmente de atuar. Lembrando que a Umbanda é a manifestação de “espírito para a caridade”, todos atuando dentro das Leis do Mestre Supremo da Umbanda: Mestre Jesus!

COM ORGULHO E ALEGRIA DE SER UMBANDISTA, SARAVÁ/NAMASTÊ!

As Diferenças entre Religião e Espiritualidade


A religião não é apenas uma, são centenas.
A espiritualidade é apenas uma.

A religião é para os que dormem.
A espiritualidade é para os que estão despertos.

A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que

fazer, querem ser guiados.
A espiritualidade é para os que prestam atenção à sua Voz Interior.

A religião tem um conjunto de regras dogmáticas.
A espiritualidade te convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo.


A religião ameaça e amedronta.
A espiritualidade lhe dá Paz Interior.

A religião fala de pecado e de culpa.
A espiritualidade lhe diz: “aprende com o erro."

A religião reprime tudo, te faz falso.
A espiritualidade transcende tudo, te faz verdadeiro!


A religião não é Deus.
A espiritualidade é Tudo e portanto é Deus.

A religião inventa.
A espiritualidade descobre.

A religião não indaga nem questiona.
A espiritualidade questiona tudo.

A religião é humana, é uma organização com regras.
A espiritualidade é Divina, sem regras.

A religião é causa de divisões.
A espiritualidade é causa de União.

A religião lhe busca para que acredite.
A espiritualidade você tem que buscá-la.


A religião segue os preceitos de um livro sagrado.
A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros.

A religião se alimenta do medo.
A espiritualidade se alimenta na Confiança e na Fé.


A religião faz viver no pensamento.
A espiritualidade faz Viver na Consciência.

A religião se ocupa com fazer.
A espiritualidade se ocupa com Ser.

A religião alimenta o ego.
A espiritualidade nos faz Transcender.

A religião nos faz renunciar ao mundo.
A espiritualidade nos faz viver em Deus, não renunciar a Ele.

A religião é adoração.
A espiritualidade é Meditação.

A religião sonha com a glória e com o paraíso.
A espiritualidade nos faz viver a glória e o paraíso aqui e agora.

A religião vive no passado e no futuro.
A espiritualidade vive no presente.


A religião enclausura nossa memória.
A espiritualidade liberta nossa Consciência.

A religião crê na vida eterna.
A espiritualidade nos faz consciente da vida eterna.
A religião promete para depois da morte.
A espiritualidade é encontrar Deus
Em Nosso Interior durante a vida e noutro plano também!

Texto da Internet

COM ORGULHO E ALEGRIA DE SER UMBANDISTA, SARAVÁ/NAMASTÊ!

02 março, 2011

CONHECIMENTO E CANJA DE GALINHA NÃO FAZ MAL A NINGUÉM!

Olá Irmãos de Fé e amigos do Blog Umbanda Uma Rede Fraterna! 

Estudar, antes de mais nada, é uma busca pela ampliação da consciência para que possamos fazer as coisas melhor do que já fazemos. É a melhor “arma” contra o preconceito, pois as pessoas de um modo geral, estão sempre julgando as coisas, mesmo que saibam muito pouco sobre elas. O conhecimento, o estudo, a informação é fundamental para a nossa formação, pois permite podermos dar opinião e esclarecimentos sobre determinado assunto, no caso a Religião Umbanda.

Nos dias de hoje, quem não despertou para essa vertente poderá ficar à parte em determinadas conversas ou, ainda pior, opinar sobre algo que não sabe ou sabe de maneira equivocada, cheia de “achismos” e supertições  pensando que está a ser assertivo naquilo que está a comentar. 

A ciência, que como tudo na nossa Orbe é inspiração do Astral, nos permite cada vez mais entender com clareza a medinunidade e a interação do mundo espiritual com o mundo material.


Quanto maior for o nosso conhecimento maior será nosso discernimento. Consequentemente, nosso cérebro funciona de uma forma mais rápida processando informação mais facilmente, tornando-nos pessoas mais inteligentes, elevando a nossa autoestima fazendo-nos sentir mais capazes, cultos, sabedores, pois quando aprendemos algo podemos ensinar aos outros.

O conhecimento é libertador! E buscar a liberdade é buscar entender o mundo, o corpo, o espírito, suas possibilidades e limitações. A partir disto é que se pode ser realmente livre.

A nossa disponibilização à delicadeza da alma nos conecta a Rede Fraterna da Umbanda. Abram sempre as portas e janelas para receber o conhecimento! Pois o Universo é dinâmico e a Umbanda acompanha a Lei Natural da Vida: A Evolução! Aprender, renovar ou reciclar são atitudes auspiciosas que os Filhos de Fé podem e devem se cobrar!

Saravá Um, Saravá Banda! Saravá Umbanda!

COM ORGULHO E ALEGRIA DE SER UMBANDISTA, SARAVÁ/NASMASTÊ!