30 agosto, 2010

SOMOS CRIANÇAS SIM! CRIANÇAS DE ARUANDA

Olá Irmãos de Fé! 

Mais uma vez em homenagem às nossas Crianças da Umbanda venho reforçar e esmiuçar como estes Espíritos Mestres Astrais trabalham e se apresentam dentro da Egrégora de Umbanda. Vamos com a alegria destas Entidades passear por cada tópico abaixo:



A roupagem fluídica escolhida por esta Linha de Trabalho é voltada para estimular a pureza de coração, característica que devemos estimular em nós mesmos para caminharmos felizes e em paz;

Trabalham espíritos que, depois de desencarnados, ainda se veem como crianças. Esses trabalhos se desenvolvem nos Terreiros, sob supervisão de Espíritos de Luz trabalhadores integrantes das colônias de amparo a “crianças” no plano espiritual. Esses espíritos que acham que são crianças são levados a incorporar durante as Giras até despertarem para sua verdadeira realidade espiritual.


Também trabalham nas Giras espíritos com perispírito muito sutil, de padrão vibratório muito elevado, como antigos Mestres do Egito, cientistas, Mestres da Magia Branca que decidem usar a forma astral de uma criança, pois exemplifica a simplicidade e, ao mesmo tempo, a força de realização. Esses espíritos tem a capacidade de realizar enormes trabalhos de magia e de caridade através da força de seu pensamento.


Alguns espíritos que trabalham na Linha das Crianças, quando incorporados, comem doces e bebem refrigerante. Os seguintes fatores podem explicar essa prática:

Primeiro, o alimento doce, rico em glicose, é utilizado pelas Entidades em pequenas quantidades, para repôr rapidamente a energia dos médiuns, devido ao desgaste natural resultante da atividade mediúnica (doação de ectoplasma), ou como veículo para a distribuição de fluidos de harmonia e de tratamento (curas físicas/espirituais) para as pessoas.

Segundo, o médium normalmente gosta de comer doces e/ou acha que o espírito em forma de criança tem que comer doces, influenciando o comportamento da Entidade.

Por isso, não há necessidade que se estimule o consumo de doces durante os Trabalhos, pois se for necessário para o trabalho espiritual, e se for parte da forma de trabalho daquela Entidade, a própria irá pedir determinado tipo de alimento que se faça necessário. É bom lembrar que essas Entidades sabem manipular a matéria, e por isso, as necessidades físicas das irradiações podem ser supridas através da manipulação de outros elementos como frutas, água e elementos do ar (som).

Enfatizando que uma Entidade de Luz não vai utilizar de alimentos para agredir, desrespeitar ou sujar uma outra pessoa. Nos casos em que isso ocorre, vemos a influência anímica do médium, que se utiliza da manifestação de uma Criança para estimular, consciente ou inconscientemente, sua imaturidade e indisciplina. Nos raros casos nos quais a Entidade requer que, para a realização de um trabalho espiritual alguma pessoa, além do médium, seja propositalmente “sujada” com algum alimento, esse procedimento não será realizado sem o consentimento da pessoa em questão, e é compreendido como uma terapêutica inerente àquele caso.

A manifestação de uma Entidade na Linha das Crianças estimula, naturalmente, a “criança interior” do médium; isso é uma oportunidade que o médium tem de entrar em contato com sua pureza de coração, alegria interior e simplicidade. Quando em processo de amadurecimento e aprendizado, no entanto, é natural que os médiuns desabrochem características de sua própria infância terrena ou características reprimidas de sua personalidade. Cabe aos médiuns de auxílio ao desenvolvimento mediúnico, nos casos em que essas características não se ajustem a um trabalho de caridade que busca a espiritualização do ser, orientar o médium com carinho, respeito e compreensão. 


Há também, como mencionamos acima, a possibilidade de que o médium esteja trabalhando com um Espírito que seja, de fato, imaturo, sob supervisão dos Espíritos de Luz. Nesse caso, o objeto da orientação deve ser a própria Entidade.  Como a distinção entre a personalidade do médium e o Espírito incorporante, não será na maioria das vezes clara, essa orientação deverá ser feita durante os trabalhos na Gira para que tanto o médium quanto o Espírito incorporado se beneficiem da orientação.


As Entidades que trabalham na Linha das Crianças normalmente fazem trocas de energias com o médium através do chakra laríngeo. Apresentando por esse motivo uma voz fina, aguda proporcionada pela contração física da glote, na região da garganta. Essa é uma das características do arquétipo da Criança da Umbanda na qual o Espírito escolheu se expressar.
 
Nossos queridos Pretos Velhos e Pretas Velhas tem uma importante contribuição para com a Linha das Crianças, pois a história nos conta que na época da escravidão muitos espíritos que desencarnaram como Pretas Velhas na Terra exerciam a função de babás, cuidando de muitas crianças, e ao desencarnarem escolheram manter esta tarefa trabalhando nas colônias espirituais que recebem os espíritos cristalizados na forma infantil. A figura da Preta Velha ou do Preto Velho são símbolos de autoridade, carinho e o respeito de uma figura materna ou paterna para essas crianças espirituais, e bons exemplos para as crianças encarnadas.

Invariavelmente a Umbanda, sempre e principalmente, na Linha das Crianças nos sinaliza que o caminho que devemos percorrer rumo à espiritualidade deve ser impregnado do amor e da pureza, tão bem representado nos Espíritos de Luz da Linha das Crianças. Sentimentos em profunda harmonia com Pai Oxalá.

Com orgulho e alegria de ser Umbandista, Saravá/Namastê!

SINCRETISMO, UM RECURSO SÁBIO - SARAVÁ AS CRIANÇAS DA UMBANDA!

Olá Irmãos de Fé!

Devido a uma série de acontecimentos históricos, com a opressão sofrida pelos negros na época da escravidão e com a imposição pelos “Senhores” da Religião Católica sobre seus escravos, o sincretismo religioso na Umbanda com os Santos Católicos é muito presente. 

Por isso, coloco para vocês um pouco da estória desses amados São Cosme e São Damião, como também, São Crispim e São Crispiniano, os balisadores da festa que reúne Umbandistas, Católicos e demais devotos em torno da amorosa e rosa Irradiação das Crianças.


“Salve as Crianças da beira da praia! 
Salve as Crianças da beira do mar!
Salve as Crianças que vem das Matas! 
Salve as Crianças que vem Trabalhar!”

São Cosme e São Damião  
26 de setembro

Cosme e Damião eram irmãos gêmeos e cristãos. Na verdade, não se sabe exatamente se eles eram gêmeos, mas nasceram na Arábia e viveram na Ásia Menor, Oriente. Desde muito jovens, ambos manifestaram um enorme talento para a medicina. Estudaram e diplomaram-se na Síria, exercendo a profissão de médico com muita competência e dignidade. Não aceitavam receber um centavo pelo serviço prestado.


Os irmãos aproveitavam também para divulgar a fé cristã entre aqueles que se recuperavam das doenças. Inspirados pelo Espírito Santo, usavam a fé aliada aos conhecimentos científicos. Com isso, seus tratamentos e curas nos doentes, muitas vezes à beira da morte, eram vistos como verdadeiros milagres. Isso despertou a ira do imperador Diocleciano, implacável perseguidor do povo cristão. As perseguições do Imperador Diocleciano, porém, não demoraram a frear a ação benéfica destes "médicos do amor". Na Ásia Menor, o governador deu ordens imediatas para que os dois médicos cristãos fossem presos, acusados de feitiçaria e de usarem meios diabólicos em suas curas, sendo forçados a negar sua fé.


Mandou que fossem barbaramente torturados e condenados à morte, resistiram milagrosamente a pedradas e flechadas. Em seguida, foram decapitados. O ano não pode ser confirmado, mas com certeza foi no século IV. Os fatos ocorreram em Ciro, cidade vizinha a Antioquia, Síria, onde foram sepultados. Mais tarde, seus corpos foram trasladados para uma Igreja dedicada à eles.


Quando o imperador Justiniano, por volta do ano 530, ficou gravemente enfermo, deu ordens para que se construísse, em Constantinopla, uma grandiosa Igreja em honra dos seus protetores. Mas a fama dos dois correu rápida no Ocidente também, a partir de Roma, com a basílica dedicada a eles, construída, a pedido do papa Félix IV, entre 526 e 530. Tal solenidade ocorreu num dia 26 de setembro, assim, a Igreja Católica festeja Cosme e Damião nesta data. 

Inúmeros milagres se deram na sepultura deles. Os Santos Cosme e Damião são venerados como padroeiros dos médicos, dos farmacêuticos e das faculdades de medicina. Na festa, é costume distribuir balas e doces para as crianças.

São Crispim e São Crispiniano  
25 de outubro

Crispim e Crispiniano eram irmãos de origem romana. Cresceram juntos e converteram-se ao cristianismo na adolescência. Ganhando a vida no oficio de sapateiro, eram muito populares, caridosos, e pregavam com ardor a fé que abraçaram. Quando a perseguição aos cristãos ficou mais insistente, os dois foram para a Gália, atual França.


As tradições seculares contam que, durante a fuga, na noite de Natal, os irmãos Crispim e Crispiniano batiam nas portas buscando refúgio, mas ninguém os atendia. Finalmente, foram abrigados por uma pobre viúva que vivia com um filho. Agradecidos a Deus, quiseram recompensá-la fazendo um novo par de sapatos para o rapazinho.

Trabalharam rápido e deixaram o presente perto da lareira. Mas antes de partir, enquanto todos ainda dormiam, Crispim e Crispiniano rezaram pedindo amparo da Providência Divina para aquela viúva e o filho. Ao amanhecer, viram que os dois tinham desaparecido e encontraram o par de sapatos cheio de moedas.

Quando alcançaram o território francês, os dois irmãos estabeleceram-se na cidade de Soissons. Lá, seguiram uma rotina de dupla jornada, isto é, de dia eram missionários e à noite, em vez de dormir, trabalhavam numa oficina de calçados para sustentar-se e continuar fazendo caridade aos pobres. Quando a cruel perseguição imposta por Roma chegou a Soissons, era época do imperador Diocleciano e a Gália estava sob o governo de Rictiovaro. Os dois irmãos foram acusados e presos. Seus carrascos os torturaram até o limite, exigindo que abandonassem publicamente a fé cristã. Como não o fizeram, foram friamente degolados, ganhando a coroa do martírio.

O Martirológio Romano registra que as relíquias dos corpos desses dois nobres romanos mártires estavam sepultadas na belíssima Igreja de Soissons, construída no século VI. Depois, parte delas foi transportada para Roma, onde foram guardadas na Igreja de São Lourenço da via Panisperna.

A Igreja celebra os Santos Crispim e Crispiniano como padroeiros dos sapateiros no dia 25 de outubro. Essa profissão, uma das mais antigas da humanidade, era muito discriminada, por estar sempre associada ao trabalho dos curtidores e carniceiros. Mas o cristianismo mudou a visão e ela foi resgatada graças ao surgimento dos dois Santos sapateiros, chamados de mártires franceses.

Com orgulho e alegria de ser Umbandista, Saravá/Namastê!

SALVE AS CRIANÇAS!

Olá Irmãos de Fé! Setembro chegando!!!

Um bom momento para falarmos um pouco sobre os Espíritos da Falange das Crianças na Umbanda, com sua roupagem fluídica formam o essencial Tripé da Umbanda. Os espíritos trabalhadores dessa Linha apresentam-se como se fossem crianças, porém espíritos não tem idade

Na realidade, são espíritos de elevada envergadura espiritual, que se apresentam dessa forma doce, ingênua e com muita alegria. Esses Espíritos de Luz conseguem nos envolver intimamente e desagregar energias densas enraizadas em nosso campo áurico. 

Nesta Linha reunem-se três grupos de espíritos. Um são os espíritos que saem do Quinto Plano (Encantados) de evolução para encarnar pela primeira vez e por algum motivo acabam retornando ao plano espiritual ainda na fase infantil. São espíritos humanos que desencarnaram crianças na sua primeira encarnação. Como a sua estrutura mental não configurou a fase adulta, pois não a alcançou neste novo estágio, então se mantém infantis até que novo reencarne ocorra e possa este espírito vivenciar todas as fases da experiência da “vida terrena”. 

Porém, até que isso ocorra, este espírito vai para uma colônia dar continuidade a outras atividades, podendo muitos interagir com os encarnados através da mediunidade. Como são infantis e não tiveram o acesso aos “vícios e paixões” terrenos ainda se mantêm puros energeticamente, assim facilitando o trabalho espiritual típico desta Linha, que é a cura e a limpeza psíquica, sendo que este último é uma habilidade “exclusiva” desta Linha. São habilidosos ao tratar da estrutura/forma pensamento negativa.



Uma outra presença é a dos Encantados, ou seja, espíritos da Quinta Dimensão que não encarnaram e não são da natureza humana e sim Encantados. 

Temos então na Linha das Crianças também espíritos que nunca encarnaram, são “Encantados”, pois vivem numa dimensão paralela à nossa, só que com magnetismos puros de sua natureza individual. Quando manifestados, estes espíritos promovem profundas renovações magnéticas no complexo energético do encarnado, sutilizando nossas energias, e nas suas “brincadeiras” nos ajuda a desbloquear sentimentos negativos, desta forma limpando e aliviando as pessoas. 

Estes seres são os que compõem o maior número de Entidades que se manifestam nos Terreiros como Crianças, e são mesmo, pois são espíritos infantis do Reino Encantado, que se preparam exaustivamente para interagirem com os encarnados. Sua energia é puríssima, pois na realidade em que vivem, não existem estes infinitos cruzamentos energéticos como na dimensão humana.

Mais uma presença são os Seres Espirituais Mestres nas Irradiações do Bem e do Puro, vindos de distantes Pátrias Siderais, embora alguns tenham encarnado no início dos tempos no Planeta Terra. São verdadeiros Magos da Pureza, que conquistaram através dos milhares de anos a experiência em vários locais do Universo. Movimentam as energias inesgotáveis de uma criança conjugada com a sabedoria de um ancião, atuando no Astral Superior.

A Linha das Crianças costuma ter nomes típicos de crianças brasileiras, como Rosinha, Mariazinha, Ritinha, Pedrinho, Paulinho, Vítor, Cosminho, como também recebem nomes ligados ao Orixá regente do médium como, por exemplo, Pipocão e Formigão, para os filhos de Omulu; Pingo Verde e Folhinha Verde, para os de Oxóssi; Rosinha, para os de Oxum; Conchinha Dourada para os de Iemanjá.

Estas Crianças possuem as características de um dos 4 elementos no qual atuam. Se Trabalham sobre a influência do ar, são brincalhonas, alegres e expansivas; sendo da Linha do elemento fogo, são irritáveis facilmente, espoletas; sendo da terra, são caladas, sisudas. Sendo da linha de Iemanjá ou Oxum, são desde chorões, manhosos até as carinhosas e melodiosas no falar.

As incorporações de forma alegre, dançante, os pulos, os cantos e até os choros, são ações de descargas energéticas, de equilíbrio emocional, de cura etérica, além, é claro, de estimular a alegria interna das pessoas, assim como o espírito infantil de cada um. 

As festas das Crianças tiveram origem na 
Lei do Ventre-Livre (27 de maio de 1871) 
tem duração de um mês iniciando em 
27 de setembro (Cosme e Damião) e terminando em 
25 de outubro (Crispim e Crispiniano).

Para receber ajuda das Crianças Astrais da Umbanda 
há somente uma regra:
“Não portar sentimentos negativos como ódio, raiva 
ou outros sentimentos desse tipo, no coração.”

Com orgulho e alegria de ser Umbandista, Saravá/Namastê!

27 agosto, 2010

O PLANETA AZUL

Nosso Lar Terra 
O Planeta Azul 

Olá Irmãos de Fé! 
Os 4 elementos - água, fogo, terra e ar, 
representados na Natureza em nosso Planeta Azul 
devem ser cuidados e preservados! 


Umbanda é ecologia!!! Saravá!!!

Aperte PAUSE do player de música da lateral e 
clique PLAY para assistir ao vídeo

Com orgulho e alegria de ser Umbandista, Saravá/Namastê!

20 agosto, 2010

MIRONGA DE NEGO VELHO

Olá Irmãos de Fé! 

Como sempre nossos amorosos Pretos Velhos nos chamando e sinalizando incansavelmente caminhos de Luz. Palavras irradiadas de Pai Firmino do Congo a um de seus médiuns.

“Minha filha tem muita mironga ainda a ser feita por este nego velho! E quando digo velho não me refiro à idade no corpo físico que indica a senilidade, mas me refiro à caminhada evolutiva, pois o Espírito em si não tem idade, não tem sexo e nem cor racial, embora, a sua aura demonstre o quanto já caminhou.



Muitos filhos podem inté perguntar: mas Pai Firmino com tanta modernidade e avanços tecnológicos o senhor ainda acha que mironga funciona? O homem moderno é muito prático e não tem tempo pra essas coisas de mironga não! E aí nego velho vai dizer prá suncês:- é uma pena que os fios não tenham tempo para entender e sentir a mironga que esse nego fala.



A mironga que me refiro é aquela nascida de um coração que aprendeu na dor, a não desfazer da lei do amor!



A mironga que falo é aquela que esclarece o filho de fé na hora do falador a não contrair mais débito com a Lei de Zambi!



A mironga que tento ensinar aos filhos de fé é aquela que tem por aliada no serviço de Nosso Senhor Jesus Cristo a humildade!



A mironga de nego velho é tentar dizer aos filhos que é melhor o entendimento do silêncio do que palavras ditas intempestivamente!



A mironga de preto velho é observar mais para saber agir evitando assim danos e sofrimentos alheios!



E suncês meus fios que estão nessa escola bendita com a professora mediunidade como é que estão fazendo a lição?



Quando estão na Terra os filhos só olham os fatos com a visão do agora, o que é um grande erro, pois esquecem que para o Espírito o ontem, o hoje e o amanhã sempre são vistos como momento presente.



Então meus fios aproveitem a oportunidade e ajudem aos negos velhos a fazerem suas mirongas: mirongas de paz, harmonia e de retirada dos quebrantos filhos do egoísmo, do ódio e da indiferença.”

Pai Firmino do Congo

Com orgulho e alegria de ser Umbandista, Saravá/Namastê

CRUZAMENTOS VIBRATÓRIOS

Olá Irmãos de Fé!



As Sete Linhas de Umbanda foram codificadas pelos Homens, não foram os Orixás que determinaram quais seriam essas Linhas. Por isso, várias Tendas de Umbanda trabalham com a sua Codificação mais afinizada. Coloco para vocês também os Desdobramentos ou Cruzamentos Vibratórios que ocorrem para associar Irradiações de variadas frequências com a finalidade de uma atuação conjugada e especializada.


As nomenclaturas aqui usadas fazem parte da diversidade das origens de contribuição vindas de Fontes variadas como a indígena, africana, católica, oriental... mas, com certeza! Não importam os nomes, mas sim a nossa fé nos Espíritos de Luz da Egrégora de Umbanda que trabalham amorosamente em favor da nossa evolução espiritual.


LINHA DE OGUM

A vibração de Ogum é o fogo da salvação, da glória, da superação, o mediador de "choques" consequentes do karma. É a Linha das demandas da fé, das aflições, das lutas e batalhas da vida. É a Divindade que, no sentido místico, protege os guerreiros, ou seja, nós que lutamos no dia a dia para a nossa sobrevivência, daí serem “soldados” da força de vontade.

Falange de Ogum Beira-Mar
Colaboradores de Iemanjá. Ogum Beira-Mar trabalha sobre a areia molhada, enquanto Ogum Sete-Ondas trabalha sobre as ondas. Sendo o Mar a Calunga Grande um grande higienizador nas Irradiações de limpeza astral que é uma das especialidades desta Falange. Aceitam oferendas com velas nas cores branca, verde, vermelha e azul-clara.

Falange de Ogum Rompe-Mato
Ogum Rompe-Mato trabalha para Oxóssi, nas Matas. Ogum das Pedreiras trabalha para Xangô, nas pedreiras. Em ambos os casos, é a mesma Falange que trabalha para os dois Orixás, com nomes diferentes. Esta Falange trabalha em especial no equilibrio das vibrações ligadas a Justiça. Ogum Rompe-Mato esta presente na entrada das matas e Ogum das Pedreiras vibra em torno das pedreiras, morros e montanhas.

Falange de Ogum Megê
É colaborador de Iansã, seu nome significa “Sete”. É o Guardião da Calunga Pequena, rondando suas calçadas, lidando diretamente com a Linha das Almas.Trabalhando também nos casos de desobsessões.

Falange de Ogum Matinata
Com poucos médiuns que o incorporam, sua Falange protege os campos de Oxalá, os locais abertos, floridos e iluminados. Irradiando vibrações estimuladoras da fé e promovendo as relações sociais.

Falange de Ogum Iara
Seu nome significa “Senhor”, trabalhando para Oxum. Trazendo harmonia e equilíbrio emocional. A vibração esta presente na beira de rios, lagos ou cachoeiras.

Falange de Ogum de Lei
“Aquele que Toca o Solo”, como seu nome significa, é uma Falange que vibra na linha pura de Ogum. São eles que trabalham diretamente no Karma e sua cobrança, rondando o mundo. 

Oferendas: todas as Falanges citadas recebem velas nas cores indicadas, cravos vermelhos (alguns aceitam cravo branco também), cerveja branca, ou, menos comum, vinhos, charutos. 
Umbandista preserva a natureza.

Ervas: as mais comuns são espada-de-são-jorge, losna, jurubeba, comigo-ninguém-pode, romã.


LINHA DE XANGÔ


Xangô é o Orixá que coordena toda lei Kármica, é o dirigente das almas, o Senhor da balança universal, que afere nosso estado espiritual. Resumindo, Xangô é o Orixá da Justiça. Seus pontos cantados são sérias invocações de imagens fortes e nos levam sempre aos seus sítios vibracionais como as montanhas, pedreiras e cachoeiras.

Falange de Xangô Caô
Dominam a sabedoria adquirida com o tempo, atuando nas pedreiras abertas. Sua cor é o marrom-escuro. É conhecido também como Xangô Velho.

Falange de Xangô Alafim (ou Alafim-Echê)
Seu nome vem do título dado ao Rei de Oyó, na África. Defendem a pureza moral, atuando nas pedras solitárias dos caminhos. Suas cores são marrom e branca.

Falange de Xangô Alufã
O Xangô “Sacerdote”, determina as diretrizes dos desencarnados, atuando nas pedras dos rios, mares, cachoeiras e todas as águas, daí ser o protetor dos pescadores. Suas velas são o marrom e o branco.

Falange de Xangô Agodô
Seu nome significa “Grandeza”, atuando nas pedras mergulhadas nas águas de toda a espécie, inclusive nas “pedras iniciáticas e na pedra batismal”.

Falange de Xangô Abomi (ou Abomim)
“Aquele que derrama água de uma vasilha” ou “Aquele que Batiza”, muitas vezes é sincretizado com São João Batista, talvez devido ao seu nome. Trabalha nas montanhas, nas cordilheiras, protegendo nos momentos de angústia, nas horas de aflições e perdas, inclusive no casamento. Sua cor é o marrom.

Falange de Xangô Aganjú
É um Xangô jovem, vibrando nas linhas de Xangô e Oxum, trabalhando nas pedras da cachoeira. Traz harmonia entre as forças de amor e justiça. Suas cores são o branco e o marrom.

Falange de Xangô Djacutá
Seu nome significa “pedra”, dominando a força de Xangô no meteorito e nos raios, sendo muito invocado nas injustiças que conduzem a aflições, defendendo as vítimas desses abusos. Suas cores são o branco e o marrom.

Oferendas: Além das já citadas anteriormente, dedicadas ao Orixá, basicamente consistem de velas, charutos, cerveja preta, rosas ou lírios brancos. Umbandista preserva a natureza.

Ervas: folhas de eucalipto, manga, goiaba, camaná, alecrim e limão.


LINHA DE OXÓSSI

A vibração de Oxóssi nos traz toda a parte doutrinária, com fins de trazer fé às almas desgarradas no mal, interferindo nos males psíquicos e físicos. Daí, por trazer as almas ao caminho do bem, Oxóssi é chamado de "caçador de almas." Rege também a disciplina e obediência.

Falange dos Caboclos Peles-Vermelhas
Excelentes doutrinadores, com grande sabedoria, pertencem a antigas civilizações indígenas. Falam dialetos quando “descem” e fazem seus incensos queimando folhas de alecrim, eucalipto e alfazema secas.

Falange do Caboclo Araribóia
Como Oxóssi é caçador, é ele que coordena, na vida material, o trabalho, com o objetivo de trazer recursos à mesa. Por isso, essa falange se dedica a proteger aos injustiçados no seu direito de sustento e sobrevivência de suas famílias, vibrando nas matas das montanhas. Gostam de flores variadas.

Falange da Cabocla Jurema
Formada por entidades meigas, amorosas, traz os recursos da Natureza e os transformam em energias vitais próprias a serem utilizadas em purificação de locais, pessoas e na medicina espiritual, aos serviços de Oxóssi e Ossãe. Gostam de muito mel nas oferendas e fitas coloridas.

Falange dos Caboclos Guaranis
São guerreiros. Defendem as matas, junto a Ogum Rompe-Mato. Onde os Guaranis estão, impõe a paz, daí serem chamados de “Falange da Paz”. 

Falange dos Caboclos Tamoios
Humildes e pacientes, são eles os conhecidos “domadores de feiticeiros” ou “bumba na calunga”, vencendo a feitiçaria.Trazem as almas ao bem, daí serem os “caçadores de almas”, na atribuição legítima das Falanges de Oxóssi. A ela pertencem Muiraquitã e Grajaúna. Apreciam folhas de arruda, guiné, rosas de qualquer cor e muito mel.

Falange dos Caboclos Tupis
São os conhecidos Tatauys, conhecidos por serem muito ágeis, bons caçadores, muito brincalhões. Apreciam sucos de frutas, mel e rosas de qualquer cor.

Falange do Caboclo Urubatã
São os mais velhos, sábios e conhecedores da mata. Há poucos médiuns que os incorporam. Trabalham nas colinas floridas, pois se ligam à vibração de Oxalá. Nas suas oferendas vão muito mel e flores brancas. Sua vela inclui a cor branca, sendo a única falange que recebe outra cor, além do verde.


LINHA DO POVO D’ÁGUA
IEMANJÁ, OXUM, IANSÃ E NANÃ

Essa Linha é também conhecida como Povo d'Água. Nessa Falange, na Umbanda, trabalham todas as Iabás (Senhoras dos Rios), agrupadas com os nomes de janaínas, caboclas ou sereias. Sua missão é trabalhar diretamente com a força emotiva por meio dos sentimentos de maternidade, misericórdia e amor. Iemanjá significa a energia geradora, a divina mãe do universo.

Falange da Sereia do Mar
Entidades que assumem formas encantadas, residindo em todo o elemento água. Possuem total domínio sobre as energias desse meio. Levam as tradicionais flores a Iemanjá para o fundo dos mares, lagos ou rios.

Falange da Cabocla Iara
Dominam a força nascida do encontro das águas doces e salgadas, muito ligadas ao Orixá Ogum. É também o nome das Entidades Chefes da Falange conhecidas como Caboclas do Rio. São alegres e juvenis. Sua vela será azul clara e verde.

Falange da Cabocla Nanã
A Cabocla Nana Buroquê é chefe da falange das Ondinas. Suas entidades trabalham na beira das fontes e trazem uma vibração capaz de proporcionar paz e compreensão nos lares. Protegem as atividades ligadas ao ensino, como o magistério. Sua vela é lilás.

Falange da Cabocla Iansã
A Cabocla Iansã representa o Orixá com o mesmo nome, junto à Iemanjá. Trabalha sob os fortes temporais e chuvas, forças essas capazes de proporcionar grande resistência nas dificuldades da vida. Aceitam velas azul clara e amarela.

Falange da Cabocla Oxum
As energias do amor puro e da luz que irradia sobre as cachoeiras são a matéria-prima para suas atividades, ligadas à Iemanjá. Através de sua Falange, os fluidos benfeitores são trazidos através das “águas espirituais”, ou seja, o Prana ou Fluido Cósmico Universal. Sua vela será azul-clara e amarela, dedicada ao Orixá Oxum.

Falange da Cabocla Indaiá
Sua falange é das Caboclas do Mar, ligadas a Linha das Crianças, ou seja, sincreticamente a Falange de Cosme e Damião. Absorvem energias de vários elementos e transmutam na energia alegre e vibrante das Crianças. Suas velas serão azuis-claras e rosas.

Falange da Cabocla ou Sereia Janaína
Estão sob sua guarda a força do amor conjugal e da procriação.
Ligam-se muito ao Orixá Oxalá. Suas velas serão azuis claras e brancas.

Oferendas: basicamente, todas as Falanges de Iemanjá aceitam perfumes de seiva de alfazema ou seiva de rosas, flores brancas ou azuis, rosas, lírios, mel, guaranás ou bebidas doces e delicadas. A Falange da Cabocla Iansã recebe cerveja preta como bebida. Lembrando que devemos oferecer somente o conteúdo dos perfumes e bebidas, os recipientes devem ser descartados no lixo apropriado. Umbanda é respeito e preservação para com a natureza. Seja criativo e ecologicamente correto.

Ervas: lágrimas-de-nossa-senhora, camomila, espada-de-iansã, folhas de bambu e qualquer planta aquática.


LINHA DAS CRIANÇAS

Essas Entidades, altamente evoluídas, externam pelos seus médiuns, maneiras e vozes infantis de modo sereno e, em algumas vezes um pouco mais esfuziante. Quando no plano de Protetores, gostam de sentar no chão e comer coisas doces, mas sem desmandos. Onde for necessária uma vibração dirigida à alegria, à fraternidade e à comunhão, lá estará a Linha das Crianças que, por essa bela qualidade, domina as energias mais sublimes do plano espiritual. Uma Criança brincando em um trabalho está irradiando limpeza, cura, equilíbrio espiritual para todos à sua volta.

Falange de Tupanzinho
São entidades que vibram na Linha de Oxóssi, protegendo os trabalhadores da floresta e animais. Gostam de apetrechos indígenas bem enfeitados, fitas verdes e vela rosa.

Falange de Doum
São Entidades que nasceram no período do cativeiro como Doum, eram filhos de mãe indígena e pai africano. Auxiliam os tratamentos médicos, protegendo os profissionais da saúde e os enfermos, proporcionando mais integração entre ambos. Cruzam-se com a Linha dos Pretos-Velhos.

Falange de Alabá
Cruzam-se com Ogum, Oxumarê e Iemanjá. Da vibração dos três Orixás, recebem condição de trabalhar com os militares, dando coragem e piedade aos que usam farda. Sua vibração é próxima as cachoeiras, pois as cores do arco-íris atraem muito essa Falange.

Falange de Dansu
Espalham-se nos dias de tormenta, com fins de proteger adultos e crianças nesses dias, trabalhando também para Xangô. Gostam de fitas marrons e pedras roladas em suas irradiações.

Falange de Sansu
Legião de Entidades que se apresentam como meninas, distribuidoras de ternura, vinda de Deus. Trabalham cruzadas com Iemanjá. Gostam de "brincar" com conchinhas e estrelas-do-mar

Falange de Damião
Cruzam-se com Cosme e Doum, cuidando das Crianças do espaço, ou seja, das Entidades recém-desencarnadas ainda crianças, de grande poder de cura. Vibram nas praias.

Falange de Cosme
São Eles que detêm a responsabilidade da guarda das Crianças recém-desencarnadas na Linha de Oxalá. Com o qual cruzam. Alimentam-nas com fluidos delicados, chamados de “mel”, ou, talvez, os fluidos extraídos desse alimento.

Oferendas: As Falanges das Crianças incluem, em suas oferendas, muito mel, doces em geral, balas, pirulitos, brinquedos, fitas na cor rosa e nas cores com os quais cada Falange se cruza, velas na cor rosa, guaranás, flores brancas e gostam muito de bicos (chupetas) azuis ou rosas, de acordo com a Falange. Lembrando que esses itens de oferendas podem e devem ser distribuídos para as crianças terrenas. 

O Umbandista preserva as praças e jardins 
dando o exemplo para as novas gerações de 
filhos de fé mostrando o cuidado que devemos ter para com a natureza.

Ervas: folhas de manjericão, amoreira, alfazema, alecrim, trevo.


LINHA DAS ALMAS - PRETOS VELHOS

É a Linha do aprendizado a duros custos, da compreensão das aflições, valorizando as lições da vida. Eles são a doutrina, a filosofia, o mestrado da magia, em fundamentos e ensinamentos. É a prática da caridade teórica, da humildade adquirida sob as mais cruéis provações. São aqueles que ensinam que, mesmo mergulhados no erro, ainda há esperanças. São os Pretos Velhos.

Falange do Povo da Costa (Pai Cambinda)
Cruzam-se com Iemanjá e ensinam que, através da resignação das provas, haverá o resgate das dívidas do passado. Consolam e auxiliam os sofredores, com muito amor. Sua vibração é nas praias.

Falange do Povo de Congo (Rei Congo)
Com a Falange das Crianças conseguem a energia pura e infantil dessa Falange que, transformada, vence a dor e traz a alegria. 

Falange do Povo de Angola (Pai José)
Libertam os escravos de hoje, presos aos vícios, maldades e erros, despertando-os para a vida, por meio de esclarecimentos ou ritos. Vibram nas matas e sua vela será roxa, a cor mística por excelência.

Falange do Povo da Guiné (Pai Guiné)
Possuem o conhecimento das Calungas (grande, o mar; pequena, o cemitério), profundos conhecedores da magia e da sabedoria para a cura de todos os males. 

Falange do Povo de Moçambique (Pai Jerônimo)
Trabalham na Lei do Livre-Arbítrio (ou da livre escolha), com fins de inspirar a libertação do indivíduo durante sua vida terrena. Vibram na mata, sobre pedras em especial, ou nos lugares abertos nesse local, próprios ao repouso e à oração.

Falange do Povo de Loanda (Pai Francisco)
Combatem demandas, fazem cumprir rigorosamente os rituais e trabalham muito na caridade, sendo exigentes, mas muito bondosos. Incentivam a reforma interior como ferramenta da evolução espiritual. Curadores da alma e do corpo. O alecrim é sua erva principal.

Falange de Benguela (Pai Benguela)
Por terem sofrido muito na Terra, compreendem as misérias humanas, trabalham na busca da paz, da fraternidade e estimulam a caridade. Vibram nas colinas abertas e floridas.

Oferendas: cada Preto Velho tem sua oferenda e gostos. Mas todos recebem cigarros de palha, café, velas brancas e pretas (alguns, roxas), doces tradicionais tipo pés-de-moleque, rapaduras, sagu e comidas típicas do interior e da época em que viveram. 

Umbanda é sabedoria, preservar a natureza é sábio.

Ervas: arruda, guiné, benjoim, cipreste, folhas de café, alfavaca e vassourinha branca.

São as seguintes as falanges de Pretos Velhos:
Falange do Povo da Costa - chefiada pelo Pai Cabinda
Falange do Povo de Congo - chefiada pelo Rei Congo
Falange do Povo de Angola - chefiada pelo Pai José
Falange do Povo de Benguela - chefiada pelo Pai Benguela
Falange do Povo de Moçambique - chefiada pelo Pai Jerônimo
Falange do Povo de Loanda - chefiada pelo Pai Francisco
Falange do Povo da Guiné - chefiada pelo Pai Guine


LINHA DE OXALÁ

É a fusão de todas as outras. É responsável pela integração das demais. Coordenadora, sendo a manifestação cósmica do céu, da terra, da luz e da energia, da paz e do amor. Lembramos que os Caboclos de Oxalá dificilmente incorporam, sendo os responsáveis pela coordenação das demais Falanges e da missão que cada Guia-Chefe assume perante a Umbanda

Ervas: são o tapete-de-oxalá (boldo), mariô, folhas de limoeiro, manjericão, erva-cidreira.

Com orgulho e alegria de ser Umbandista, Saravá/Namastê !